Muita ansiedade e correria de última hora marcaram o primeiro dia da realização do Exame
No Campus da Universidade Estadual do Ceará (Uece), no Itaperi, um grande número de estudantes chegou cedo e por isso a entrada foi tranquila. Nos terminais rodoviários, não houve problemas Fotos: Rodrigo Carvalho e Natasha Mota
Sábado de movimento intenso na Capital cearense em virtude do primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Cerca de 300 mil candidatos em todo o Ceará se inscreveram na edição 2012 do exame. Apesar da movimentação na cidade e do acesso tranquilo aos locais de prova para a maioria, o corre-corre e o desespero de estudantes atrasados foi registrado em diversos locais de prova.
Os candidatos fizeram os testes de Ciências Humanas e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias, com duração de quatro horas e meia e 45 questões cada. No domingo, serão aplicadas as provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Matemática, além da Redação. Neste segundo dia, as provas terão duração de cinco horas e meia. É importante lembrar que, em virtude do horário de verão, o início das provas será ao meio-dia, no Ceará.
No Colégio Ari de Sá Cavalcante, na Avenida Washington Soares, faltando mais de 1 hora para a abertura dos portões, a fila já era considerável. Sacolas com água, chocolates, folhetos e documentos de identidade integravam a cena de diversos estudantes à espera do início das provas. O pedreiro Luiz Bezerra de Souza, de 46 anos, fez questão de acompanhar sua filha ao local e esperar pelo ingresso dela no colégio. "Assim, ela fica mais tranquila para a prova. Meu conselho é que fique bem calma neste momento", disse. Primeira vez a prestar o exame, a jovem afirmou que o faria apenas pela experiência, já que ainda cursa o 2º ano do Ensino Médio. "Pretendo cursar faculdade de Turismo, e, fazendo a prova agora, chego mais consciente no próximo ano", avalia Francisca Neurilane, de 18 anos.
Sonhos
Candidatos de todas as idades compareceram às provas visando a uma oportunidade no ensino superior. A dona de casa Francisca Zeneide da Silva, de 62 anos, por exemplo, é a prova de que nunca é tarde para se dedicar aos estudos. "Parei de estudar ainda bem nova e só voltei depois dos 40. Hoje estou terminando o 3º ano e tenho o sonho de ingressar em uma universidade", explicou.
A estudante Cleonice de Brito, de 74 anos, chegou ainda mais além. Universitária do curso de Engenharia Civil da Universidade de Fortaleza (Unifor), a senhora afirmou que adora o que faz e pretende estudar até o fim de sua vida. "Enquanto estiver em cima da terra estarei estudando", disse ela. Conforme esclareceu, presta o exame do Enem desde o ano de 2004, e tem como objetivo ingressar no mesmo curso em uma universidade pública para facilitar seu orçamento. "Guardo todas as provas para estudar, e o que me ajuda muito também são os fascículos do Diário do Nordeste. Se Deus quiser vai dar certo".
No Campus da Universidade Estadual do Ceará (Uece), no Itaperi, um grande número de estudantes chegou cedo e por isso a entrada foi tranquila. Nos terminais rodoviários, não houve problemas Fotos: Rodrigo Carvalho e Natasha Mota
Sábado de movimento intenso na Capital cearense em virtude do primeiro dia do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Cerca de 300 mil candidatos em todo o Ceará se inscreveram na edição 2012 do exame. Apesar da movimentação na cidade e do acesso tranquilo aos locais de prova para a maioria, o corre-corre e o desespero de estudantes atrasados foi registrado em diversos locais de prova.
Os candidatos fizeram os testes de Ciências Humanas e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias, com duração de quatro horas e meia e 45 questões cada. No domingo, serão aplicadas as provas de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Matemática, além da Redação. Neste segundo dia, as provas terão duração de cinco horas e meia. É importante lembrar que, em virtude do horário de verão, o início das provas será ao meio-dia, no Ceará.
No Colégio Ari de Sá Cavalcante, na Avenida Washington Soares, faltando mais de 1 hora para a abertura dos portões, a fila já era considerável. Sacolas com água, chocolates, folhetos e documentos de identidade integravam a cena de diversos estudantes à espera do início das provas. O pedreiro Luiz Bezerra de Souza, de 46 anos, fez questão de acompanhar sua filha ao local e esperar pelo ingresso dela no colégio. "Assim, ela fica mais tranquila para a prova. Meu conselho é que fique bem calma neste momento", disse. Primeira vez a prestar o exame, a jovem afirmou que o faria apenas pela experiência, já que ainda cursa o 2º ano do Ensino Médio. "Pretendo cursar faculdade de Turismo, e, fazendo a prova agora, chego mais consciente no próximo ano", avalia Francisca Neurilane, de 18 anos.
Sonhos
Candidatos de todas as idades compareceram às provas visando a uma oportunidade no ensino superior. A dona de casa Francisca Zeneide da Silva, de 62 anos, por exemplo, é a prova de que nunca é tarde para se dedicar aos estudos. "Parei de estudar ainda bem nova e só voltei depois dos 40. Hoje estou terminando o 3º ano e tenho o sonho de ingressar em uma universidade", explicou.
A estudante Cleonice de Brito, de 74 anos, chegou ainda mais além. Universitária do curso de Engenharia Civil da Universidade de Fortaleza (Unifor), a senhora afirmou que adora o que faz e pretende estudar até o fim de sua vida. "Enquanto estiver em cima da terra estarei estudando", disse ela. Conforme esclareceu, presta o exame do Enem desde o ano de 2004, e tem como objetivo ingressar no mesmo curso em uma universidade pública para facilitar seu orçamento. "Guardo todas as provas para estudar, e o que me ajuda muito também são os fascículos do Diário do Nordeste. Se Deus quiser vai dar certo".
RENATO BEZERRA E THIAGO ROCHA
ESPECIAL PARA CIDADE E REPÓRTER
ESPECIAL PARA CIDADE E REPÓRTER
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