O nível de armazenamento dos reservatórios das hidrelétricas do
Nordeste caiu para 32,8% e atingiu a "curva de aversão ao risco",
indicador que garante o atendimento pleno da demanda na região e é
considerado o limite mínimo de segurança do sistema.
A curva de aversão ao risco define o nível mínimo de armazenamento
dos reservatórios necessário para garantir o abastecimento da região com
segurança, se considerado a utilização de todos os recursos
disponíveis. No Nordeste, o indicador de segurança é exatamente 32,8%.
Os reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste, responsáveis por
cerca de 70% de toda a capacidade de armazenamento do país, estão com
29% de sua capacidade de estoque -a apenas 1,4 ponto percentual da sua
curva de aversão ao risco (27,6%).
Na região Sul, os reservatórios estão com 33,8% de armazenamento -a
13 pontos percentuais da curva de aversão ao risco (20,8%). No Norte, os
reservatórios estão com 40,7% de acumulação.
As informações constam no Informativo Preliminar Diário da Operação
divulgado hoje pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).
Diante do cenário ainda crítico, o ONS mantém a previsão de operação
de todas as termelétricas disponíveis no país, totalizando 14 mil MW
médios.
Em relatório sobre a primeira semana de 2013, o ONS indicou a
perspectiva de chuvas em todas as bacias hidrográficas do
Sudeste/Centro-Oeste e chuva fraca nas bacias do Sul. "No trecho da
bacia do rio São Francisco à jusante da hidrelétrica Três Marias, a
previsão é de totais muito baixos ou ausência de precipitação", indicou o
operador.
dn
Nenhum comentário:
Postar um comentário