domingo, 16 de dezembro de 2012

Geração de vagas poderá ser ampliada em 10% no Estado

Investimentos públicos e a realização da Copa das Confederações deverão dinamizar a economia local
Contrariando as incertezas apontadas por setores como o comércio e a construção civil, as expectativas para o mercado de trabalho no Ceará são promissoras, em 2013. A projeção é de que deverá haver um novo avanço no volume de vagas criadas no ano que vem, segundo o presidente do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Francisco de Assis Diniz. Para ele, o Estado reúne algumas peculiaridades que levam a este prognóstico positivo. "Investimentos públicos e a realização da Copa das Confederações deverão gerar muitos postos de trabalho e, por sua vez, dinamizar a economia local", afirma.


Se a previsão for confirmada, serão quase 62 mil novas ocupações em 2013 FOTO: MARILIA CAMELO

Dessa forma, emenda o especialista, se 2012 se apresenta com perspectivas de encerramento com incremento de apenas 5% a 7% na quantidade de vagas criadas, alcançando a casa de 56 mil novos empregos, "para o ano que vem não hesito em dizer que poderemos ter crescimento de 10% nesse montante, o que resultaria em quase 62 mil novas colocações".

Na avaliação do presidente do IDT, outro fator que também deverá contribuir para dinamizar o mercado de trabalho local é o Centro de Eventos do Estado (CEC), que já conta com diversas feiras e congressos agendados. "Não há como negar que a realização desses eventos impulsionará o comércio e os demais serviços", completa.

Habitação

Ao mesmo tempo, ele frisa a iniciativa do governo cearense de implementar um plano estadual de habitação, que espera construir ou pelo menos contratar a construção de 87.221 casas para famílias de baixa renda, na Capital e no Interior cearenses. "O governo do Estado tem induzido e criado ações para a partir do gasto público impulsionar a nossa economia", destaca De Assis Diniz.

Áreas

E muitas são as áreas que atrairão mais profissionais, aponta o executivo: "Além da própria construção civil e serviços, temos o setor de energia renováveis; o farmacêutico, dada a atração, pela Adece (Agência de Desenvolvimento Econômico do Ceará), de um grande investimento na área; telecomunicações; as engenharias e o setor de Tecnologia da Informação, com a ampliação cada vez maior das ações via internet". "Essa são grandes oportunidades que se avizinham", frisa.

Desoneração da folha

Nesse contexto, avalia ainda o presidente do IDT, os esforços do governo federal para desonerar a folha de pagamento devem surtir efeitos estimulando mais contratações. A iniciativa é uma medida que abrange 45 setores da indústria e serviços, 20 deles contemplados no início deste ano e 25 em setembro.

Os setores contemplados deixam de pagar a contribuição de 20% ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e arcam com um percentual sobre o faturamento, como forma de compensação. A medida está em vigor por prazo indeterminado. (ADJ) 

dn 

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