Com o objetivo de promover a integração entre os usuários dos serviços dos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) de Caucaia, a Prefeitura, por intermédio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SDS), deu início nesta terça-feira (6/2) ao II Intercras. O torneio está sendo realizado no Polo de Convivência Francisco Góis Façanha, no Camurupim, e segue até esta quarta-feira (7/2). Os atletas competem nas modalidades futsal sub-10, sub-14 e sub-17 e carimba.
O jogo de abertura foi realizado entre os times de futsal da categoria sub-10. Após 20 minutos de disputa, o time Polo ganhou do time Jurema por 6x1. O artilheiro Rodrigo Henzo fez quatro gols. Com dez anos, ele já tem certeza do que quer ser quando crescer. “O que eu mais gosto de fazer é jogar bola e treino bastante para me destacar e ser um bom jogador.”
Empolgado com o campeonato, o goleiro Vandson Paulo, que frequenta o Cras do Grilo, está ansioso para jogar. Ele treinou bastante pra fazer bonito em quadra. “Tô preparado pra fechar o gol e não deixar nenhuma bola passar”, disse. O jovem de 13 anos acrescenta que além de jogar futebol, participa de outras atividades no Cras. “Lá a gente faz amigos, pratica esportes e aprende um pouco mais sobre como preservar o meio ambiente e não praticar bullying com os colegas.”
A secretária adjunta da SDS, Telma Diógenes, explica que o torneio foi idealizado para possibilitar maior integração entre os usuários dos serviços ofertados pelo Cras. “Através da prática esportiva, nós favorecemos uma maior integração social entre os jovens e temos a oportunidade de estimular boas práticas como a do jogo limpo.”
Além das disputas na quadra, estão sendo ofertadas atividades como jogos de xadrez, dama, ping-pong e oficinas de dança e artesanato.
CARNAVAL
Durante a abertura dos jogos, foi lançada a campanha municipal de proteção a crianças e adolescentes no carnaval 2018 com o tema “Respeitar, proteger, garantir - todos juntos pelos direitos da criança e do adolescente”. A campanha pretende sensibilizar a população sobre a necessidade de denunciar violações de direitos, principalmente a violência sexual.
A assistente social do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Naylma Maia, explica que uma das formas pela qual a população pode contribuir é por meio de denúncias. “Estamos distribuindo folhetos informativos para conscientizar a população sobre importância de abrirmos os olhos para o problema. O Disque 100, serviço de denúncia nacional, por exemplo, é um dos canais de comunicação que a população pode utilizar.”
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