quarta-feira, 17 de julho de 2019

Procuradoria da Mulher discute caso de abuso de mulheres em Uruburetama

A Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa realizou reunião, nesta terça-feira (16/07), para discutir o caso envolvendo denúncia contra o prefeito de Uruburetama, José Hilson de Paiva, acusado de abuso sexual de mulheres durante atendimento ginecológico em hospitais públicos da cidade.
O encontro contou com a presença de mulheres representantes do Conselho Estadual de Direitos Humanos, Defensoria Pública, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/CE) e Fórum Cearense de Mulheres, dentre outras entidades.
A procuradora Especial da Mulher na Casa, deputada Augusta Brito (PCdoB), informou que o colegiado visitará as delegacias de Uburetama e Cruz, nesta quarta-feira (17/07), para tomar conhecimento das investigações acerca do caso. Segundo Augusta Brito, a principal preocupação da Procuradoria é com as mulheres que fizeram as denúncias. “Vamos procurar construir, a partir dessa visita, várias ações efetivas de atendimento com psicólogas, advogadas, enfim, toda uma rede que possa dar essa atenção a essas mulheres”, destacou.
Para a defensora pública Mônica Barroso, primeiramente é preciso assegurar que os fatos serão devidamente comprovados em inquérito policial. “As mulheres, como sabemos, têm sempre a fala desqualificada pelas instituições, seja aqui, seja em qualquer outro lugar”, pontuou. Mônica também garantiu que a Defensoria vai disponibilizar seu corpo técnico – composto por defensoras, psicólogas e assistentes sociais – para prestar o devido atendimento às mulheres vítimas de abuso sexual.
Também estiveram presentes na reunião a coordenadora especial de Políticas Públicas para as Mulheres do Governo do Ceará, Camila Silveira; a presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos do Ceará (CEDDH), Beatriz Xavier; a vice-presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB/CE, Raquel Andrade; as representantes do Fórum Cearense de Mulheres, Laís Regina Alves, Isabel Carneiro e Rose Marques; e o representante da Comissão de Direitos Humanos da AL, Caio Feitosa.
BD/CG

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