quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Voluntários retiram uma tonelada de óleo das praias de Icapuí

Os grupos de voluntários que atuaram na retirada de óleo de três praias de Icapuí admitiram que, de segunda-feira até esta quarta-feira (23), uma tonelada de petróleo cru foi colhida no local. Na segunda-feira, 21, o Instituto Municipal de Fiscalização e Licenciamento Ambiental (Imfla) confirmou a presença da mancha de petróleo cru em Redonda, Ponta Grossa e Barreiras. A substância atinge o litoral cearense há mais de 50 dias.
O alerta agora no local envolve o capim-agulha, nas praias de Redonda e Ponta Grossa. Nas duas localidades, as manchas estão menores, mas ainda envoltas ao “capim-agulha", que serve de alimento para animais marinhos. Com a ingestão do capim misturado ao óleo, os peixes e tartarugas acabam morrendo. 
O pescador Francisco Edgar Junior, que mora a cerca de 30 metros da Praia de Barreiras, conta que no início da manhã não foram observadas muitas manchas de óleo próximas a sua casa. Ele foi um dos voluntários que se juntou à corrente solidária formada no litoral de Icapuí nesta terça-feira, 22.
Em nota, a Secretaria do Meio Ambiente do Ceará (Sema) informou que foi realizada uma eunião emergencial entre Marinha, Ibama, Sema e Semace na tarde de terça-feira (22/10), na Capitania dos Portos. "A reunião do Grupo de Trabalho de combate à mancha de óleo no litoral cearense prevista para esta terça-feira (22/10), às 14h, na sede da Secretaria do Meio Ambiente do Ceará (SEMA), foi cancelada. Houve suspeita de uma mancha de maiores proporções detectada no sobrevoo que ocorreu hoje pela manhã, o que não se confirmou. No monitoramento terrestre feito pela SEMA nas unidades de conservação estaduais, também não houve registros", diz a nota.
A nota diz ainda que uma "nova ocorrência foi revistada na praia de Barreiras e que foram recolhidos 800kg de óleo e areia e que a limpeza foi realizada por 60 militares da Marinha com o apoio de voluntários. “Estamos fiscalizando das áreas constantemente, de forma a planejar ações de contenção ou limpeza”, explicou Artur Bruno, secretário de Meio Ambiente do Estado.

dn

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