Os egípcios foram às urnas ontem no primeiro dia de votação histórica no país antes governado por Hpsni Mubarak
Cairo. Os colégios eleitorais egípcios fecharam suas portas às 21h locais (17h em Brasília) de ontem, depois de o prazo para a votação ter sido ampliado em duas horas pelo atraso na abertura de alguns postos durante as primeiras eleições parlamentares desde a queda do ex-ditador Hosni Mubarak no início do ano.
Segundo informou a emissora de televisão estatal, os colégios começaram a fechar após um primeiro dia de votação que deveria ter se iniciado às 8h (4h de Brasília), mas que foi atrasado pela falta de cédulas e urnas em alguns colégios, assim como pela demora de alguns juízes que supervisionam o processo em chegar aos centros.
Pela manhã, o presidente da comissão eleitoral do Egito, Abdul Moaez Ibrahim, anunciou a prorrogação dos horários de votação também devido à grande quantidade de eleitores que ainda tentavam chegar às urnas.
A previsão inicial era de manter os colégios abertos até às 19h (15h de Brasília), mas o horário foi estendido para "dar oportunidade aos eleitores que fazem questão de participar da primeira festa democrática do Egito desde a revolução de janeiro", disse Ibrahim, segundo a agência de notícias "Mena".
O secretário-geral do Partido Liberdade e Justiça (islamita moderado), Saad Katatni, deu as boas-vindas à decisão porque disse considerar que a mesma "permitirá ao povo egípcio votar e participar do processo democrático, que para ser alcançado pagou o preço caro de milhares de mártires e feridos".
Katatni, cujo partido é o braço político da Irmandade Muçulmana, reiterou o pedido aos eleitores que compareçam às urnas.
Cerca de 17 milhões de pessoas poderão votar em nove províncias do país, entre elas Cairo e Alexandria, na primeira das três fases do eleição para escolher os integrantes da Câmara Baixa e Alta do Parlamento, que se prolongarão até março.
Irregularidades
Foram denunciados ontem vários casos de compra de votos em todo o país.
Segundo o diretor do partido Egípcios Livres, Walid Daudi, a legenda viu muitas irregularidades, entre elas "a compra de votos em todas as províncias".
"Em alguns colégios há gente distribuindo comida e bebida entre os eleitores, e em outros pagam-lhes dinheiro diretamente", disse Daudi.
Os Egípcios Livres denunciaram ainda que muitas cédulas são falsas ou não têm o selo oficial da comissão eleitoral.
A Junta Eleitoral egípcia reconheceu que houve irregularidades, como distribuição de propaganda eleitoral em frente aos locais de votação e o atraso para a abertura de vários colégios eleitorais, o que provocou a formação de longas filas.
O presidente da Comissão Eleitoral, Abdelmoaiz Ibrahim, pediu aos eleitores que se sentirem prejudicados pelas irregularidades constatadas na eleição que apresentem denúncias.
Rleitores
17 milhões de pessoas poderão votar em nove províncias egípcias, na primeira das três fases da disputa para escolher membros do Parlamento
Cairo. Os colégios eleitorais egípcios fecharam suas portas às 21h locais (17h em Brasília) de ontem, depois de o prazo para a votação ter sido ampliado em duas horas pelo atraso na abertura de alguns postos durante as primeiras eleições parlamentares desde a queda do ex-ditador Hosni Mubarak no início do ano.
Segundo informou a emissora de televisão estatal, os colégios começaram a fechar após um primeiro dia de votação que deveria ter se iniciado às 8h (4h de Brasília), mas que foi atrasado pela falta de cédulas e urnas em alguns colégios, assim como pela demora de alguns juízes que supervisionam o processo em chegar aos centros.
Pela manhã, o presidente da comissão eleitoral do Egito, Abdul Moaez Ibrahim, anunciou a prorrogação dos horários de votação também devido à grande quantidade de eleitores que ainda tentavam chegar às urnas.
A previsão inicial era de manter os colégios abertos até às 19h (15h de Brasília), mas o horário foi estendido para "dar oportunidade aos eleitores que fazem questão de participar da primeira festa democrática do Egito desde a revolução de janeiro", disse Ibrahim, segundo a agência de notícias "Mena".
O secretário-geral do Partido Liberdade e Justiça (islamita moderado), Saad Katatni, deu as boas-vindas à decisão porque disse considerar que a mesma "permitirá ao povo egípcio votar e participar do processo democrático, que para ser alcançado pagou o preço caro de milhares de mártires e feridos".
Katatni, cujo partido é o braço político da Irmandade Muçulmana, reiterou o pedido aos eleitores que compareçam às urnas.
Cerca de 17 milhões de pessoas poderão votar em nove províncias do país, entre elas Cairo e Alexandria, na primeira das três fases do eleição para escolher os integrantes da Câmara Baixa e Alta do Parlamento, que se prolongarão até março.
Irregularidades
Foram denunciados ontem vários casos de compra de votos em todo o país.
Segundo o diretor do partido Egípcios Livres, Walid Daudi, a legenda viu muitas irregularidades, entre elas "a compra de votos em todas as províncias".
"Em alguns colégios há gente distribuindo comida e bebida entre os eleitores, e em outros pagam-lhes dinheiro diretamente", disse Daudi.
Os Egípcios Livres denunciaram ainda que muitas cédulas são falsas ou não têm o selo oficial da comissão eleitoral.
A Junta Eleitoral egípcia reconheceu que houve irregularidades, como distribuição de propaganda eleitoral em frente aos locais de votação e o atraso para a abertura de vários colégios eleitorais, o que provocou a formação de longas filas.
O presidente da Comissão Eleitoral, Abdelmoaiz Ibrahim, pediu aos eleitores que se sentirem prejudicados pelas irregularidades constatadas na eleição que apresentem denúncias.
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17 milhões de pessoas poderão votar em nove províncias egípcias, na primeira das três fases da disputa para escolher membros do Parlamento
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