Banhistas que procuram tranquilidade são incomodados pela música alta e reclamam da falta de educação
A presença de muitos paredões de som nas praias próximas a Fortaleza se tornou uma cena comum. Na Barra do Cauipe, em Caucaia, a situação causa desconforto aos banhistas e comerciantes diariamente.
Frequentador assíduo da praia, o escrituário Valmir Brito não gosta do barulho provocado pelo som. "Se querem ouvir música alta, não custa nada irem para um lugar mais afastado", comenta. Valmir acredita que a praia é um local para relaxar, onde as famílias vão para desfrutar de um bom momento, o que se torna impossível com tantos paredões de sons.
Algumas barracas da região não permitem os equipamentos, mas a maioria não faz nada para evitar o problema. Para alguns frequentadores, a praia é um lugar para se relaxar e o som alto atrapalha o descanso Foto: Kelly Freitas
Apesar de concordar que a praia é um ambiente animado, a comerciante Sílvia Helena acha que há maneiras de se divertir sem atrapalhar os outros. "Dá até para colocar um som no carro baixinho e curtir, só acho ruim quando começa a atrapalhar outras pessoas. Nós, como clientes, fugimos de ambientes com muito barulho, porque o nosso objetivo ao vir à praia passa longe disso", comenta.
A comerciante Regina Cavalcante conta que, em sua barraca, não aceita cliente com paredões de som. "Com o som alto, você não consegue atender os clientes de maneira satisfatória. Os que vêm para ter um momento de lazer e tranquilidade não podem pagar pela falta de educação de uma pessoa cujo objetivo é ouvir música alta", opina.
Regina afirma que, quando permitia os paredões de som em sua barraca, os clientes saíam visivelmente insatisfeitos do seu estabelecimento. Ainda segundo ela, a maioria das barracas de praia da região permite paredões de som. "Uma vez, cheguei a reclamar com alguns guardas, mas eles me falaram que não podiam fazer nada", conta.
O secretário do Meio Ambiente de Caucaia, João Arthur Pessoa de Carvalho, afirma que equipes estão mobilizadas para minimizar esse problema.
De acordo com ele, a fiscalização nas praias durante o mês de julho é reforçada, contudo, com o aumento da quantidade de banhistas, o trabalho é realizado com mais dificuldade.
Apesar disso, Carvalho garante que a Secretaria do Meio Ambiente está trabalhando junto aos promotores de Justiça e à Polícia Militar para intensificar a fiscalização nas praias, sobretudo nos fins de semana.
LÍVIA LOPES
REPÓRTER
dn
A presença de muitos paredões de som nas praias próximas a Fortaleza se tornou uma cena comum. Na Barra do Cauipe, em Caucaia, a situação causa desconforto aos banhistas e comerciantes diariamente.
Frequentador assíduo da praia, o escrituário Valmir Brito não gosta do barulho provocado pelo som. "Se querem ouvir música alta, não custa nada irem para um lugar mais afastado", comenta. Valmir acredita que a praia é um local para relaxar, onde as famílias vão para desfrutar de um bom momento, o que se torna impossível com tantos paredões de sons.
Algumas barracas da região não permitem os equipamentos, mas a maioria não faz nada para evitar o problema. Para alguns frequentadores, a praia é um lugar para se relaxar e o som alto atrapalha o descanso Foto: Kelly Freitas
Apesar de concordar que a praia é um ambiente animado, a comerciante Sílvia Helena acha que há maneiras de se divertir sem atrapalhar os outros. "Dá até para colocar um som no carro baixinho e curtir, só acho ruim quando começa a atrapalhar outras pessoas. Nós, como clientes, fugimos de ambientes com muito barulho, porque o nosso objetivo ao vir à praia passa longe disso", comenta.
A comerciante Regina Cavalcante conta que, em sua barraca, não aceita cliente com paredões de som. "Com o som alto, você não consegue atender os clientes de maneira satisfatória. Os que vêm para ter um momento de lazer e tranquilidade não podem pagar pela falta de educação de uma pessoa cujo objetivo é ouvir música alta", opina.
Regina afirma que, quando permitia os paredões de som em sua barraca, os clientes saíam visivelmente insatisfeitos do seu estabelecimento. Ainda segundo ela, a maioria das barracas de praia da região permite paredões de som. "Uma vez, cheguei a reclamar com alguns guardas, mas eles me falaram que não podiam fazer nada", conta.
O secretário do Meio Ambiente de Caucaia, João Arthur Pessoa de Carvalho, afirma que equipes estão mobilizadas para minimizar esse problema.
De acordo com ele, a fiscalização nas praias durante o mês de julho é reforçada, contudo, com o aumento da quantidade de banhistas, o trabalho é realizado com mais dificuldade.
Apesar disso, Carvalho garante que a Secretaria do Meio Ambiente está trabalhando junto aos promotores de Justiça e à Polícia Militar para intensificar a fiscalização nas praias, sobretudo nos fins de semana.
LÍVIA LOPES
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