Previsão é que o equipamento seja entregue no fim de 2014 ou início de 2015; população reclama
O comerciante José Rogério da Silva está preocupado com o andamento das obras do Anel Viário. Ele afirma que quem mora ou comercializa nas proximidades dessas intervenções está com a vida quase em suspensa, aguardando a conclusão das mesmas. Pelo andamento dos trabalhos, a espera será mais longa do que a prevista. Com apenas 8% das obras concluídas, a duplicação do Anel Viário deverá ser entregue no fim de 2014 ou início de 2015.
O Anel Viário tem início na CE-040, passa pela BR-116, pelas CEs 060 e 065 e pela BR-020, terminando na Avenida Mister Hull. A pista compreende Eusébio, Itaitinga, Maracanaú, Maranguape, Caucaia e Fortaleza Foto: Natasha Mota
Antes, quando a reforma foi retomada, em janeiro, o Departamento Estadual de Rodovias (DER) e a Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra) prometeram a conclusão para o final de 2013.
O adiamento do prazo, de acordo com a assessoria de comunicação do DER, se deve à alteração de contrato para que o órgão executasse a obra iniciada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit-CE). Quando a transferência de responsabilidade aconteceu, apenas 3% dos serviços estavam concluídos.
O Estado assumiu a execução das obras em janeiro passado, com os recursos do órgão federal. O convênio firmado envolve recursos de pouco mais de R$ 200 milhões.
Trânsito
Enquanto os trabalhos ainda engatinham, o trânsito está cada dia mais complicado, principalmente, na rotatória. O caminhoneiro João Francisco da Silva reclama do tempo gasto para percorrer poucos quilômetros. "Faz uns 40 minutos que estou tentando passar o trecho, mas, com esse tráfego, é muito difícil. Tem que ter paciência", afirma.
O comerciante Francisco Pereira conta que reza todo dia para que a obra ande com mais rapidez. "Quando isso ficar pronto será ótimo, mas por enquanto, a gente pena", lamenta.
O Anel Viário tem início na CE-040, passa pela BR-116, pelas CEs 060 e 065 e pela BR-020, terminando na Avenida Mister Hull. Em 32 quilômetros de extensão, passa por Eusébio, Itaitinga, Maracanaú, Maranguape, Caucaia e Fortaleza.
Atualmente, a pista possui 11 metros de largura. Com a duplicação, cada lado da via terá 16,5 metros de largura. As intervenções permitirão a melhoria de tráfego na Região Metropolitana de Fortaleza, principalmente para o Distrito Industrial de Maracanaú, Maranguape e Ceasa, que atualmente sofrem com os congestionamentos.
Segundo o DER, a duplicação é parte do Plano de Logística de Transporte do Porto do Pecém. "A nova pista será de pavimento de concreto, mais resistente à movimentação de veículos pesados e terá maior durabilidade".
Em setembro passado, foram iniciadas as obras de terraplenagem para duplicação do Anel Viário. Desde janeiro, o DER trabalha na execução das chamadas obras d´arte, como viadutos e pontes no trecho.
Além das obras d´arte já iniciadas, as ações prevêem, além da duplicação, a construção de três pontes sobre os rios Coaçu, Gavião e Siqueira.
Já foram liberados 4,3 quilômetros, no entroncamento das BR 020/222-Tabapuá. Por ser uma área indígena, era necessário a autorização da Fundação Nacional do Índio (Funai) junto aos índios Tapebas para o andamento das obras.
LÊDA GONÇALVESREPÓRTER
O comerciante José Rogério da Silva está preocupado com o andamento das obras do Anel Viário. Ele afirma que quem mora ou comercializa nas proximidades dessas intervenções está com a vida quase em suspensa, aguardando a conclusão das mesmas. Pelo andamento dos trabalhos, a espera será mais longa do que a prevista. Com apenas 8% das obras concluídas, a duplicação do Anel Viário deverá ser entregue no fim de 2014 ou início de 2015.
O Anel Viário tem início na CE-040, passa pela BR-116, pelas CEs 060 e 065 e pela BR-020, terminando na Avenida Mister Hull. A pista compreende Eusébio, Itaitinga, Maracanaú, Maranguape, Caucaia e Fortaleza Foto: Natasha Mota
Antes, quando a reforma foi retomada, em janeiro, o Departamento Estadual de Rodovias (DER) e a Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra) prometeram a conclusão para o final de 2013.
O adiamento do prazo, de acordo com a assessoria de comunicação do DER, se deve à alteração de contrato para que o órgão executasse a obra iniciada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit-CE). Quando a transferência de responsabilidade aconteceu, apenas 3% dos serviços estavam concluídos.
O Estado assumiu a execução das obras em janeiro passado, com os recursos do órgão federal. O convênio firmado envolve recursos de pouco mais de R$ 200 milhões.
Trânsito
Enquanto os trabalhos ainda engatinham, o trânsito está cada dia mais complicado, principalmente, na rotatória. O caminhoneiro João Francisco da Silva reclama do tempo gasto para percorrer poucos quilômetros. "Faz uns 40 minutos que estou tentando passar o trecho, mas, com esse tráfego, é muito difícil. Tem que ter paciência", afirma.
O comerciante Francisco Pereira conta que reza todo dia para que a obra ande com mais rapidez. "Quando isso ficar pronto será ótimo, mas por enquanto, a gente pena", lamenta.
O Anel Viário tem início na CE-040, passa pela BR-116, pelas CEs 060 e 065 e pela BR-020, terminando na Avenida Mister Hull. Em 32 quilômetros de extensão, passa por Eusébio, Itaitinga, Maracanaú, Maranguape, Caucaia e Fortaleza.
Atualmente, a pista possui 11 metros de largura. Com a duplicação, cada lado da via terá 16,5 metros de largura. As intervenções permitirão a melhoria de tráfego na Região Metropolitana de Fortaleza, principalmente para o Distrito Industrial de Maracanaú, Maranguape e Ceasa, que atualmente sofrem com os congestionamentos.
Segundo o DER, a duplicação é parte do Plano de Logística de Transporte do Porto do Pecém. "A nova pista será de pavimento de concreto, mais resistente à movimentação de veículos pesados e terá maior durabilidade".
Em setembro passado, foram iniciadas as obras de terraplenagem para duplicação do Anel Viário. Desde janeiro, o DER trabalha na execução das chamadas obras d´arte, como viadutos e pontes no trecho.
Além das obras d´arte já iniciadas, as ações prevêem, além da duplicação, a construção de três pontes sobre os rios Coaçu, Gavião e Siqueira.
Já foram liberados 4,3 quilômetros, no entroncamento das BR 020/222-Tabapuá. Por ser uma área indígena, era necessário a autorização da Fundação Nacional do Índio (Funai) junto aos índios Tapebas para o andamento das obras.
LÊDA GONÇALVESREPÓRTER
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