No momento em que a energia eólica monopoliza os leilões
do Governo Federal e as grandes multinacionais do setor desembarcam no
Brasil para participar desse “boom” – o Estado do Ceará, que tem alguns
dos maiores e mais estáveis bancos de vento do mundo, perde importância,
prestígio, espaço e dinheiro para outras unidades da Federação que nem
no mapa eólico estavam até dois anos atrás.
É o caso da Bahia, que hoje monopoliza a atenção e os grandes investimentos em projetos de energia eólica.
Para empresários que têm parques eólicos no Ceará, o que se passa é
algo simples: o investidor tem medo do Ceará e se afasta dele porque é
muito mal visto pelos organismos ambientais e pelo Ministério Público.
Que opção ele tem? O Rio Grande do Norte, que tem vento, e a Bahia, governado pelo PT, que, além de vento, quer criar empregos.
Egidio Serpa
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