Funcionários do Banco do Brasil (BB) paralisaram atividades nesta quarta-feira (20). A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Bancários do Estado do Ceará (Seeb-CE).
Funcionários reclamam de mudanças no plano de funções. Foto: Divulgação
Até o momento, quatro unidades bancárias estão com atividades paralisadas e devem continuar assim até o fim do dia: agência comercial Aldeota, agência Aldeota, agência de Caucaia e a Superintendência Estadual do Banco no Ceará.
Funcionários reclamam de mudanças no plano de funções. Foto: Divulgação
Até o momento, quatro unidades bancárias estão com atividades paralisadas e devem continuar assim até o fim do dia: agência comercial Aldeota, agência Aldeota, agência de Caucaia e a Superintendência Estadual do Banco no Ceará.
O protesto é contra as mudanças anunciadas no plano de funções dos servidores do Banco do Brasil,
que será alterado e, segundo informações do sindicato, haverá perda
salarial para os profissionais. O órgão informa que a mudança
será responsável pela redução média de 16,25% dos proventos dos
bancários.
De acordo com o sindicato, somente agências do Banco do Brasil estão
paralisadas. Em outros Estados do País agências também estão com
serviços suspensos, já que hoje os servidores realizam o Dia Nacional de
Luta.
Mudança atinge mais de 1.400 servidores do BB
No Ceará, o plano de funções atinge cerca de 400 assistentes de
negócios, em torno de 1.000 comissionados da rede de agências e todos os
funcionários com funções gratificadas, que passam a ser de 6 horas, em
que o banco está reduzindo a remuneração em 16.25% e para funções comissionadas, nas quais o banco mantém as 8 horas.
Acrescenta, ainda, o sindicato que o "Banco do Brasil não está
reconhecendo parte das funções que eram para ser de 6 horas e de outra
parte está tirando a garantia das verbas pessoais que foram conquistadas
ao longo da carreira através de complementação de função".
O presidente do SEEB/CE, Carlos Eduardo Bezerra, lembra que esta quarta-feira é um dia de paralisação no
Banco do Brasil devido a esse plano, que segundo ele está se
caracterizando como gestão temerária. "O BB estabeleceu um novo plano de
funções que retira direitos, estabelece o risco de duplicar o passivo
trabalhista da empresa, reduz a remuneração de funções que o banco já
havia confessado na justiça que são funções de 6 horas, que, inclusive,
prejudica o processo de conquista de direitos”, ressalta.
Carlos Eduardo Bezerra revela que “as conquistas são referentes à carreira, fruto das últimas negociações que
estabeleceram aumento real de salário, aumento do piso, da carreira de
mérito, onde os colegas que recebiam as suas funções mais essas verbas, o
banco agora está colocando uma grande verba variável para engolir tudo
isso. Ou seja, fragilizando toda a estrutura de remuneração do banco”.
dn
Nenhum comentário:
Postar um comentário