quarta-feira, 20 de março de 2013

Caucaia: Quatro agências do Banco do Brasil têm atividades paralisadas no Ceará


Funcionários do Banco do Brasil (BB) paralisaram atividades nesta quarta-feira (20). A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Bancários do Estado do Ceará (Seeb-CE).

Funcionários reclamam de mudanças no plano de funções. Foto: Divulgação

Até o momento, quatro unidades bancárias estão com atividades paralisadas e devem continuar assim até o fim do dia:  agência comercial Aldeota, agência Aldeota, agência de Caucaia e a Superintendência Estadual do Banco no Ceará.
O protesto é contra as mudanças anunciadas no plano de funções dos servidores do Banco do Brasil, que será alterado e, segundo informações do sindicato, haverá perda salarial para os profissionais. O órgão informa que a mudança será responsável pela redução média de 16,25% dos proventos dos bancários.
De acordo com o sindicato, somente agências do Banco do Brasil estão paralisadas. Em outros Estados do País agências também estão com serviços suspensos, já que hoje os servidores realizam o Dia Nacional de Luta.
Mudança atinge mais de 1.400 servidores do BB
No Ceará, o plano de funções atinge cerca de 400 assistentes de negócios, em torno de 1.000 comissionados da rede de agências e todos os funcionários com funções gratificadas, que passam a ser de 6 horas, em que o banco está reduzindo a remuneração em 16.25% e para funções comissionadas, nas quais o banco mantém as 8 horas.
Acrescenta, ainda, o sindicato que o "Banco do Brasil não está reconhecendo parte das funções que eram para ser de 6 horas e de outra parte está tirando a garantia das verbas pessoais que foram conquistadas ao longo da carreira através de complementação de função".
O presidente do SEEB/CE, Carlos Eduardo Bezerra, lembra que esta quarta-feira é um dia de paralisação no Banco do Brasil devido a esse plano, que segundo ele está se caracterizando como gestão temerária. "O BB estabeleceu um novo plano de funções que retira direitos, estabelece o risco de duplicar o passivo trabalhista da empresa, reduz a remuneração de funções que o banco já havia confessado na justiça que são funções de 6 horas, que, inclusive, prejudica o processo de conquista de direitos”, ressalta.
Carlos Eduardo Bezerra revela que “as conquistas são referentes à carreira, fruto das últimas negociações que estabeleceram aumento real de salário, aumento do piso, da carreira de mérito, onde os colegas que recebiam as suas funções mais essas verbas, o banco agora está colocando uma grande verba variável para engolir tudo isso. Ou seja, fragilizando toda a estrutura de remuneração do banco”.

dn

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