O
Porto do Pecém está se destacando, nos últimos anos, como um dos
principais do Brasil, especialmente no que se refere à exportação de
frutas.
Mas
a sua movimentação de mercadorias em geral, mensalmente, tem
apresentado um crescimento bastante significativo. Somente no primeiro
bimestre de 2013, o crescimento registrou recorde de 28% em relação a
semelhante período de 2012, com a movimentação de 717 mil toneladas (t),
contra 561 mil t no ano passado. O destaque foi o aumento das
importações, que atingiram 56%, especialmente, devido à chegada de
materiais para a implantação da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP).
As
maiores elevações ocorreram por conta da movimentação de carga geral
solta, com variação positiva de 46%; carga geral conteinerizada, que
registrou aumento de 12%, e de granel líquido, que no mesmo período do
ano anterior não havia registrado movimento algum. Por conta desses
resultados apresentados no primeiro bimestre deste ano, a expectativa é
que haja um crescimento entre 10% e 15% na movimentação de cargas no
terminal portuário do Pecém.
Quando falamos em transporte de carga geral solta, a liderança ficou com o ferro e aço (207 mil t).
Quando falamos em transporte de carga geral solta, a liderança ficou com o ferro e aço (207 mil t).
Já
com relação ao movimento de carga geral em contêineres, os destaques
foram as frutas (34 mil t), ferro e aço (20 mil t), plásticos e suas
obras (18 mil t), arroz (12 mil t) e sal (10 mil t). O gás natural
liquefeito registrou elevados índices na movimentação de granéis
líquidos, com 190 mil t, enquanto nos granéis sólidos o clíncker
(cimento não pulverizado) alcançou a marca de 73 mil toneladas.
LONGO CURSO
No transporte de longo curso foram movimentadas, através do Porto do Pecém, cerca de 608 mil toneladas, enquanto o transporte por cabotagem, que é a movimentação de mercadorias entre portos de um mesmo país, contribuiu com 109 mil t. Na exportação de frutas, 64% são do Estado do Ceará, seguindo-se do Rio Grande do Norte com 34%. Os principais destinos continuam sendo a Holanda (39%), Grã Bretanha (31%), Espanha (13%), além de Itália e Estados Unidos, com 6% cada.
No transporte de longo curso foram movimentadas, através do Porto do Pecém, cerca de 608 mil toneladas, enquanto o transporte por cabotagem, que é a movimentação de mercadorias entre portos de um mesmo país, contribuiu com 109 mil t. Na exportação de frutas, 64% são do Estado do Ceará, seguindo-se do Rio Grande do Norte com 34%. Os principais destinos continuam sendo a Holanda (39%), Grã Bretanha (31%), Espanha (13%), além de Itália e Estados Unidos, com 6% cada.
De
acordo com o diretor de Implantação e Expansão do Porto do Pecém, Luiz
Hernani de Carvalho Júnior, ainda neste primeiro semestre será iniciada a
nova fase de expansão do terminal portuário. “Estamos em vias de
iniciar a execução da segunda fase de ampliação com a construção de uma
ponte paralela à existente, com aproximadamente 1560 metros; a
pavimentação do quebra-mar para permitir a circulação de veículos de
grande porte, responsáveis pela movimentação de placas da siderúrgica,
bem como na movimentação de produtos e matérias para início da montagem
da refinaria, como também para a implantação dos dois primeiros berços
que permitirão a exportação de placas oriundas da siderúrgica”,
explicou. Trata-se de investimento que deverá consumir recursos da
ordem de R$ 568 milhões.
RANKING
Segundo dados fornecidos pela Secretaria do Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic) o Pecém, até fevereiro último, lidera a movimentação de frutas, calçados, produtos siderúrgicos e clíncker. Na exportação de frutas, o terminal cearense tem participação de 29% entre todos os portos brasileiros, seguido pelo Porto do Rio Grande do Norte, com 28%. No transporte de calçados, o Pecém participou com 28%, seguido do porto de Rio Grande (RS), com 23%.
Segundo dados fornecidos pela Secretaria do Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic) o Pecém, até fevereiro último, lidera a movimentação de frutas, calçados, produtos siderúrgicos e clíncker. Na exportação de frutas, o terminal cearense tem participação de 29% entre todos os portos brasileiros, seguido pelo Porto do Rio Grande do Norte, com 28%. No transporte de calçados, o Pecém participou com 28%, seguido do porto de Rio Grande (RS), com 23%.
De
acordo com a CearáPortos, que administra o terminal, o destaque ficou
para a movimentação de produtos siderúrgicos, com o Pecém alcançando
participação de 41%, enquanto o Porto de Santos (SP), que é um dos mais
antigos do Brasil, ficou na segunda colocação, com 14%.
A
movimentação de clínckers também registrou uma grande diferença entre o
Pecém e os demais portos brasileiros, com o terminal cearense
registrando uma participação de 30%, seguido pelos portos de Sepetiba
(RJ), Santarém (PA) e Suape (PE), com 13% cada um. Ou seja, um movimento
de cargas bastante significativo, para quem um terminal com apenas 15
anos de existência.
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