sexta-feira, 28 de março de 2014

CSP instala quatro colunas principais do alto forno

A Posco Engenharia & Construção do Brasil, empresa responsável pela execução do projeto da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) instalou, ontem, as quatro colunas principais que fazem parte do alto forno, que será uma das principais estações da siderúrgica. Ele é responsável pela produção de um tipo especial de ferro chamado Ferro Gusa, comumente utilizado na Aciaria, dentro do processo de produção para ser transformado em aço. As colunas instaladas representam 26% da obra concluída no alto forno, número que engloba obras das partes civil, arquitetônica e mecânica. O evento contou com a presença dos presidentes da Posco E&C Brasil e da CSP, além de diversos funcionários das duas empresas.
Segundo o diretor da Posco E&C Brasil, Mr. Ahn, o Alto Forno é o coração da obra, com um papel fundamental na produção do aço. “Estou muito feliz de estar celebrando este marco na obra. Gostaria de agradecer à CSP e a todos os trabalhadores, além de dizer que contamos com o apoio dos cearenses, já que esse projeto vai beneficiar o Estado inteiro”, afirmou. Já o presidente da CSP, Sérgio Leite - que discursou em coreano e português durante a cerimônia -, “este momento é de grande importância simbólica para a siderúrgica. Considero a transparência, o comprometimento e a integridade valores fundamentais, e desejo que estes sejam fixados firmemente para possibilitar uma longa vida ao projeto”, frisou o CEO da siderúrgica.
CAPACIDADE
Localizada no município de São Gonçalo do Amarante (CE), a CSP terá uma capacidade de produção de três milhões de toneladas de placas de aço por ano, com  início da produção previsto para o final do ano que vem. Com um investimento total da ordem de US$ 5,1 bilhões, a obra deverá gerar até 23 mil empregos diretos e indiretos. Atualmente, o efetivo alocado no sítio de construção é de, aproximadamente, 4.500 funcionários. Está prevista a mobilização de até 17 mil colaboradores, quando a siderúrgica estiver em plena operação.
Resultado da sociedade entre a brasileira Vale e as coreanas Dongkuk Steel e Posco, a CSP é a primeira usina siderúrgica integrada do Nordeste do Brasil, devendo impulsionar o crescimento econômico do Ceará, com a produção de placas de aço de alta qualidade metalúrgica, confeccionadas com tecnologia e padrão de excelência mundial. Vendidas no mercado internacional, vão contribuir para o aumento e reposicionamento das exportações do Brasil. A CSP contribuirá com o desenvolvimento econômico e social do Estado, por meio, principalmente, da geração de emprego e do aumento da renda, do aprimoramento tecnológico, do incremento da cadeia produtiva e da atração de novos investimentos para o Ceará.
SUSTENTABILIDADE
Preocupada com o desenvolvimento de uma obra sustentável, respeitando o meio ambiente, a Posco E&C Brasil realiza ações de conscientização junto aos seus colaboradores e acompanhamento dos impactos ambientais. O compromisso com o uso racional dos recursos e com a preservação do meio ambiente está presente no dia a dia da construção do projeto CSP e abrange desde os princípios que guiam nossos negócios até as ações da rotina operacional, além de representar nossa responsabilidade em relação ao futuro e o respeito pela legislação ambiental vigente.
A Posco E&C Brasil e suas subcontratadas possuem procedimentos específicos de meio ambiente, como Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos e Efluentes, Controle de Emissões Atmosféricas e Manipulação de Produtos Químicos, elaborados conforme as diretrizes contratuais do projeto e a legislação ambiental brasileira. São realizados gerenciamentos de impactos em toda a etapa da obra. Na construção da Companhia Siderúrgica do Pecém serão utilizadas, aproximadamente, 30.000 estacas, que enfileiradas representam 465 quilômetros, a mesma distância de Fortaleza para Natal. Serão, também, usados no projeto 66 mil toneladas em estruturas de aço , sendo equivalente a 33 mil carros juntos. Só de cabos elétricos serão 2.900 quilômetros, a distância da Capital cearense para a cidade de Florianópolis. Com os 520.000 m³ de concreto, é possível construir uma estrada de 743 quilômetros, com sete metros de largura e dez centímetros de espessura.
http://www.oestadoce.com.br/

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