terça-feira, 23 de junho de 2015

Servidores municipais de Caucaia participam do 13º Congresso da CUT Ceará


Cerca de 500 delegados, representando trabalhadores de 14 atividades econômicas, se reúnem nos dias 18, 19 e 20 de junho do 13º Congresso da Central Única dos Trabalhadores no Ceará (CECUT-CE).
O evento realiza o balanço político e organizativo da CUT no último mandato e aponta as principais lutas a serem travadas nos próximos anos. “A CUT não devia se seu foco, que é defender incondicionalmente os direitos da classe trabalhadora”, discursou Joana Almeida, presidente da Central no Ceará.
Os trabalhadores municipais organizados em sindicatos de professores e servidores e na Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce) marcaram presença no evento. Cerca de 80 funcionários públicos são delegados no CECUT e, destes pelos menos quatro são oriundos do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Caucaia (Sindsep).
“Somos o segundo maior ramo de atividade organizado na CUT e estamos aqui para construir o protagonismo das lutas dos servidores municipais, ao mesmo tempo em que pautamos a necessidade de manter a nossa Central forte e apontada para a esquerda”, frisou Enedina Soares, presidente da Fetamce e diretora do Sindsep.

Vilani Oliveira, presidente da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam/CUT), destaca também os desafios da organização, que precisa percorrer os municípios do Ceará e responder aos apelos da base nos 184 municípios do estado. “A CUT precisa se fazer presente onde houver trabalhador em busca de direitos”, enfatiza.
A abertura do evento, que tem como tema: “Educação, Trabalho e Democracia” contou com a participação de movimentos sociais, representantes do Governo do Estado, parlamentares e demais militantes do campo da esquerda do Ceará.
A palestra magna do evento foi feito pelo ex-presidente da Petrobrás e professor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), José Sérgio Gabriele, que falou sobre o que está em jogo na conjuntura política nacional, dizendo que a esquerda se esfriou no último período. “Nesse momento vivemos o esgotamento de um sistema e precisamos avançar ou veremos o retrocesso dominar e isso é papel da CUT”, frisou.
Última atualização: 19/06/2015 às 11:25:40  

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