Levantamento do Tribunal de Contas da União
revela uma diferença de R$ 1 bilhão entre cálculo do tribunal e o valor
declarado pela Petrobras. A decisão de não continuar com os equipamentos
foi divulgada em janeiro deste ano.
As refinarias Premium I e II, que seriam instaladas no Maranhão e
Ceará, respectivamente, geraram um prejuízo de R$ 3,8 bilhões, de acordo
com auditoria recém-concluída pelo Tribunal de Contas da União. Apesar
dos investimentos feitos pela Petrobras, os equipamentos não foram
instalados e não geraram receitas para os cofres da União.
Em janeiro deste ano, a estatal anunciou o encerramento dos projetos de implantação das refinarias. De acordo com a empresa, a suspensão dos equipamento contabilizava uma perda de R$ 2,8 bilhões.
A diferença de R$ 1 bilhão entre o cálculo do prejuízo feito pela estatal e o do TCU pode estar nas despesas correntes desembolsadas durante as obras, que não contam em termos de baixa nos ativos da empresa.
A secretaria de infraestrutura junto com outros setores do governo estadual estão realizando um levantamento em parceria com o Tribunal de Contas do Estado do Ceará para apurar o valor gasto na Premium II e cobrar o ressarcimento da quantia investida.
Em janeiro deste ano, a estatal anunciou o encerramento dos projetos de implantação das refinarias. De acordo com a empresa, a suspensão dos equipamento contabilizava uma perda de R$ 2,8 bilhões.
A diferença de R$ 1 bilhão entre o cálculo do prejuízo feito pela estatal e o do TCU pode estar nas despesas correntes desembolsadas durante as obras, que não contam em termos de baixa nos ativos da empresa.
A secretaria de infraestrutura junto com outros setores do governo estadual estão realizando um levantamento em parceria com o Tribunal de Contas do Estado do Ceará para apurar o valor gasto na Premium II e cobrar o ressarcimento da quantia investida.
A
força-tarefa da Operação Lava-Jato e do Tribunal de Contas da União
(TCU) identificaram uma série de outras obras da Petrobras que também
deram prejuízo. Como a construção de dois navios-sonda - Vitória 10000 e
Petrobras 10000 - para explorar petróleo nas costas da África e do
México. Com investimento de cerca de US$ 1,2 bilhão (mais de R$ 5
bilhões), que também não geraram lucros.
Histórico
No
Ceará, o ex-presidente Lula lançou pedra fundamental em dezembro de
2010. A primeira vez em que se falou de refinaria no Ceará foi em 1955.
Em 1998, o Governo do Estado chegou a anunciar um empreendimento, em
parceria com o grupo alemão Thyssen, mas não avançou. Quando o
ex-presidente Lula chegou à presidência em 2003, a discussão ressurgiu.
Em 2005, as articulações se intensificaram, mas a refinaria foi para Pernambuco.
Em 2005, as articulações se intensificaram, mas a refinaria foi para Pernambuco.
Redação O POVO Online com informações do jornal Valor Econômico
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