A Rodovia Transamazônica (BR-230) é uma rodovia brasileira, projetada durante o governo do presidente Emílio Garrastazu Médici (1969 a 1974), sendo uma das chamadas "obras faraônicas" devido às suas proporções gigantescas, realizadas pelo regime militar.
É a terceira maior rodovia do Brasil, com 4 223 km de comprimento, ligando a cidade de Cabedelo, na Paraíba à Lábrea, no Amazonas, cortando sete estados brasileiros: Paraíba, Ceará, Piauí, Maranhão, Tocantins, Pará e Amazonas.
É classificada como rodovia transversal. Em grande parte, principalmente no Pará e no Amazonas, a rodovia não é pavimentada.
História
Planejada para integrar melhor o Norte brasileiro com o resto do país, foi inaugurada em 27 de agosto de 1972. Inicialmente projetada para ser uma rodovia pavimentada com 8 mil quilômetros de comprimento, conectando as regiões Norte e Nordeste do Brasil com o Peru e o Equador,
não sofreu maiores modificações desde sua inauguração. Depois o projeto
foi modificado para 4 977 km até Benjamin Constant, porém a construção
foi interrompida em Lábrea totalizando 4 223 km.
Os trabalhadores ficavam completamente isolados e sem comunicação por
meses. Alguma informação era obtida apenas nas visitas ocasionais a
algumas cidades próximas. O transporte geralmente era feito por pequenos
aviões, que usavam pistas precárias.
Por não ser pavimentada, o trânsito na Rodovia Transamazônica é impraticável nas épocas de chuva na região (entre outubro e março). O desmatamento em áreas próximas à rodovia é um sério problema criado por sua construção.
Características
A BR-230 ou Transamazônica é uma rodovia transversal e considerada a terceira mais longa rodovia do Brasil com 4 223 km de extensão, ligando cidade portuária de Cabedelo na Paraíba ao município de Lábrea, no Amazonas cortando algumas das principais cidades do estado do Pará: Marabá ,Altamira e Itaituba.
Na Paraíba representa o principal eixo de circulação de pessoas e
mercadorias entre seus municípios, tendo como referencial o porto de
Cabedelo e as cidades de João Pessoa, Campina Grande, Patos, Pombal, Sousa e Cajazeiras,
os maiores pólos econômicos do estado. Percorre o solo paraibano por
521 km, com boa condição de tráfego até a divisa com o estado do Ceará.
O segmento de 147,6 quilômetros de extensão entre Cabedelo - onde se encontra o seu marco 0 - e Campina Grande, passando pela Grande João Pessoa e outros municípios, foi duplicado no governo FHC.
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