Estudantes que integram o “Pró-Adolescente” também participam
de atividades de reforço escolar. Aulas são dadas por servidores
voluntários
Desde 1993, a Câmara dos Deputados mantém o Programa Pró-Adolescente,
que oferece oportunidade de atuação profissional a adolescentes de
baixa renda do Distrito Federal. Nesses 25 anos de existência, mais de
cinco mil estudantes já atuaram na parte prática do Programa de
Aprendizagem Profissional, além de frequentar o curso teórico de
Auxiliar de Escritório Administrativo no Centro Salesiano do Menor, na
cidade satélite de Ceilândia.
Atualmente, 430 adolescentes colaboram com
os diversos setores da Câmara. O programa beneficia alunos do ensino
regular a partir do 8º ano, com idade de 14 a 15 anos e seis meses, e
provenientes de famílias cuja renda familiar per capita seja igual ou
inferior a meio salário mínimo, ou estejam em situação de risco ou de
vulnerabilidade social.
Secretária-executiva do programa, a servidora Juliene Botelho informa
que os participantes recebem um salário mínimo, vale-transporte,
vale-alimentação, uniforme, orientação vocacional e atendimento
psicológico, entre outros benefícios.
Reforço escolar
Além da prática de aprendizagem profissional, o Pró-Adolescente estimula o aprendizado dos jovens com aulas de reforço escolar dadas pelos servidores da Câmara.
Além da prática de aprendizagem profissional, o Pró-Adolescente estimula o aprendizado dos jovens com aulas de reforço escolar dadas pelos servidores da Câmara.
A estudante Nailê dos Santos Silva, de 17 anos, que faz parte
programa, elogia as aulas promovidas pelos voluntários: “Não é igual à
escola, que só passa o conteúdo e você aprende. Os servidores trazem
dinâmicas interessantes, que nos ajudam a entender melhor as matérias”.
A museóloga do Centro Cultural da Câmara Luciana Scanapieco atua como
voluntária, dando aulas de reforço de história para os adolescentes.
“Todo fim de semestre, fico feliz porque tenho o retorno dos alunos, que
vêm me agradecer, pois as notas deles na escola melhoraram muito”,
relata ela.
Coordenadora do plantão de apoio escolar, a Mariana Araújo pede que
mais servidores se voluntariem para dar aulas aos adolescentes: “Nossa
principal necessidade é na área de química”. Interessados em lecionar
podem se inscrever pelo e-mail institucional do programa (proad.depes@camara.leg.br).
Atualmente, uma média de 160 adolescentes participam das aulas de reforço escolar por bimestre.
Reportagem – Newton Araújo
Edição – Marcelo Oliveira
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