O grupo investigado seria de outro estado e
chegou a ser preso pela DRF no mês de setembro do ano passado. Eles
seriam especializados em ataques a bancos. O chefe se encontra em uma
unidade prisional
A Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) investiga integrantes de uma
quadrilha interestadual especializada em ataques a banco. Eles são os
principais suspeitos de roubar, na manhã de ontem, três malotes no Banco
do Brasil na rua Edson Mota Correia, bairro Malvinas, em Caucaia
(Região Metropolitana de Fortaleza).
Segundo o titular
da DRF, Raphael Vilarinho, as investigações começaram logo após o
assalto. Pela apuração, a Polícia Civil acredita que os suspeitos
pertencem a uma quadrilha proveniente de outro estado.
O grupo
investigado já tinha sido preso em setembro do ano passado pela DRF,
por participação em assaltos a estabelecimentos bancários. No entanto,
apenas o líder permaneceu preso após assumir o crime. O chefe da
quadrilha está, atualmente, em regime fechado em uma unidade prisional
no Ceará. Outros dois comparsas foram liberados.
A ação de
ontem foi registrada por volta das 8h30min, quando o gerente e os
funcionários abriam a agência. Segundo a Polícia, os suspeitos chegaram
ao local armados e todos foram feitos reféns. Os criminosos deixaram os
vigilantes em seus postos, com as armas, mas sem as munições. Os
clientes permaneceram na parte externa, onde ficam os caixas
eletrônicos.
Segundo Raphael Vilarinho, o sistema de câmeras
de segurança estava com defeito. Os funcionários não souberam explicar
desde quando os equipamentos apresentavam problemas. A utilização de
armas longas pela quadrilha, como um fuzil, não foi confirmada pela
Polícia.
O POVO apurou que a Coordenadoria Integrada de
Operações de Segurança (Ciops) teria acionado duas viaturas do Ronda do
Quarteirão para uma ocorrência de ataque a banco na manhã de ontem.
Porém, quando chegaram ao local, os policiais foram recebidos pelo
vigilante com arma no coldre. Ameaçado pela quadrilha, ele teria dito
não estar acontecendo nada ali. Os quatro policiais, sendo dois em cada
viatura, saíram do local. Em seguida, o bando teria fugido em um carro
Fox de placas clonadas.
Nas redes sociais, um dos militares
desabafou sobre a ocorrência. Para o PM, a Ciops deveria acionar um
batalhão preparado para lidar com casos de ataques a banco. Ele ainda
disse que a quadrilha estaria fortemente armada e que se sentia
“aliviado” de não ter ocorrido tiroteio, pois haviam criminosos armados
dentro e fora do banco.
o povo
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