Forças de segurança do Ceará se mobilizaram no início da manhã desta segunda-feira (5) para impedir que um advogado disparasse tiros no Centro de Fortaleza. O profissional, cuja identidade não foi revelada pela polícia, teve supostamente um surto psicótico. A ocorrência foi registrada no Edifício General Tibúrcio, na Rua São Paulo, onde ele tem um escritório.
Com a informação de que o advogado estaria ameaçando atirar em frente à Praça dos Leões, o Corpo de Bombeiros foi acionado para o local por volta de 4h. Em seguida, também compareceram composições do Polícia Militar e Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM.
Durante as tentativas de negociação, que se estendeu por quase duas horas, a PM interditou a Praça dos Leões e o cruzamento das ruas Floriano Peixoto com São Paulo.
Um "sniper", ou seja, atirador de elite da polícia chegou a se posicionar em um outro prédio para observar o comportamento do advogado, que permaneceu em silêncio ao longo de boa parte da negociação.
Abordagem
Segundo o Tenente-coronel Edir Paixão, especialista em abordagem, o advogado "não reagiu e nem foi violento" após a polícia arrombar a porta da sala onde ele estava.
O homem foi levado por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital de Saúde Mental Professor Frota Pinto (HSM), em Messejana.
Ainda segundo Paixão, o advogado nega ter tido um surto, mas a mãe confirmou o problema. Ela disse também aos policiais que o filho é atirador profissional.
dn
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