segunda-feira, 30 de abril de 2012

Diretoria do Fortaleza e do Ceará trocam 'farpas' sobre o Clássico-Rei

"Os caras não param de querer confusão. Peço paz também nas diretorias". Essa foi uma das afirmações do diretor de Futebol do Fortaleza, Jorge Mota, durante a coletiva de imprensa desta segunda-feira (30) no Alcides Santos. As palavras estão relacionadas as questões levantadas pelo Ceará sobre a presença das duas torcidas nas partidas do Clássico-Rei da final do Campeonato Cearense.
"Eu considero que tudo já está resolvido. Para quê ficar levantando detalhes e emocionando todo mundo com isso? Na minha opinião, isso é querer guerra. Na primeira partida, serão 6.800 ingressos para cada torcida e mais 1.400 para os nossos torcedores. No segundo confronto, será o contrário. Enquanto ao árbitro, estamos atendendo a um pedido de nossa torcida. Claro, não desmerecendo os juízes locais", completou Jorge Mota.
O Diário do Nordeste Online entrou em contato com o vice-presidente do Ceará, Robson de Castro. Em conversa, o dirigente Alvinegro afirmou que o clube defende, desde o início do campeonato, o Clássico-Rei da forma que está no regulmento.
"Estamos defendendo o regulamento do Estadual, que afirma que a equipe mandante tem direito a 90% dos ingressos. Os outros 10% são encaminhados a outra torcida. Não entendi as afirmações da diretoria do Fortaleza, já que não somos obrigados a acatar o que eles querem. Eles estão extremamente equivocados", pontuou Robson.
Robson de Castro ainda lembrou que a forma das finais podem acarretar na dimunição de R$300 mil em renda. "Além da violência, os clubes estão sujeito a esse diminuação total na verba das partidas", afirmou.
As diretorias se encontraram nesta quarta-feira (2) para decidir, junto a Federação Cearense de Futebol (FCF), os detalhes das partidas, que indicará o campeão cearense de 2012. 
 
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