"Os caras não param de querer confusão. Peço paz também nas
diretorias". Essa foi uma das afirmações do diretor de Futebol do
Fortaleza, Jorge Mota, durante a coletiva de imprensa desta
segunda-feira (30) no Alcides Santos. As palavras estão relacionadas as
questões levantadas pelo Ceará sobre a presença das duas torcidas nas
partidas do Clássico-Rei da final do Campeonato Cearense.
"Eu considero que tudo já está resolvido. Para quê ficar levantando
detalhes e emocionando todo mundo com isso? Na minha opinião, isso é
querer guerra. Na primeira partida, serão 6.800 ingressos para cada
torcida e mais 1.400 para os nossos torcedores. No segundo confronto,
será o contrário. Enquanto ao árbitro, estamos atendendo a um pedido de
nossa torcida. Claro, não desmerecendo os juízes locais", completou
Jorge Mota.
O Diário do Nordeste Online entrou em contato com o vice-presidente
do Ceará, Robson de Castro. Em conversa, o dirigente Alvinegro afirmou
que o clube defende, desde o início do campeonato, o Clássico-Rei da
forma que está no regulmento.
"Estamos defendendo o regulamento do Estadual, que afirma que a
equipe mandante tem direito a 90% dos ingressos. Os outros 10% são
encaminhados a outra torcida. Não entendi as afirmações da diretoria do
Fortaleza, já que não somos obrigados a acatar o que eles querem. Eles
estão extremamente equivocados", pontuou Robson.
Robson de Castro ainda lembrou que a forma das finais podem acarretar
na dimunição de R$300 mil em renda. "Além da violência, os clubes estão
sujeito a esse diminuação total na verba das partidas", afirmou.
As diretorias se encontraram nesta quarta-feira (2) para decidir,
junto a Federação Cearense de Futebol (FCF), os detalhes das partidas,
que indicará o campeão cearense de 2012.
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