Autoridades da área de
segurança pública vão conhecer, até sexta-feira (20), a experiência da
Alemanha na organização de grandes eventos esportivos. O Simpósio de
Segurança em Grandes Eventos Esportivos – A Experiência Alemã conta com a
participação de representantes de todos os estados e cidades
brasileiras que vão sediar a Copa do Mundo de 2014, além do governo
federal, de clubes de futebol e da organização local da Copa do Mundo e
das Olimpíadas.
O evento é o segundo promovido pela Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos. O primeiro encontro, ocorrido em abril, trouxe especialistas do Reino Unido. Também já foram feitos treinamentos com os governos da França, Espanha e dos Estados Unidos. Na próxima semana, profissionais brasileiros vão a capital norte-americana Washington para uma capacitação.
De acordo com Roberto Alzir Dias Chavez, subsecretário extraordinário de Grandes Eventos da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, o foco desse simpósio é a experiência do governo alemão na Copa de 2006 e a participação no planejamento da Copa de 2010, na África do Sul, além da organização dos jogos da Eurocopa de 2008.
“Nós temos aqui profissionais que trabalharam no planejamento e na operação desses jogos, muito bem sucedidos em termos de organização. A ideia é efetuar um debate prático entre os profissionais de segurança pública das 12 cidades que vão sediar a Copa do Mundo e a Copa das Confederações com esses profissionais, um bate-papo, uma troca de experiência que efetivamente ajude o nosso processo de planejamento e operações.”
Ele lembra que a cidade também se prepara para receber a Jornada Mundial da Juventude, entre os dias 23 e 28 de julho de 2013, um mês depois da Copa das Confederações.
“Desde 2007, a gente tem tentado trabalhar com o conceito de cidade segura, ou seja, a gente entende que trabalhando na infraestrutura de segurança da cidade, tendo um ambiente de segurança, os jogos vão transcorrer num ambiente mais seguro e organizado. E a operação para os grandes jogos passa a ser mais um detalhe, se você tiver na cidade um ambiente de segurança mais satisfatório.”
O delegado da Polícia Federal Sérgio Henrique da Silva, presidente da Comissão Estadual de Segurança Pública e Defesa Civil para Grandes Eventos no Rio Grande do Sul, explica que não existem fórmulas revolucionárias para a segurança pública.
“Partindo dessa ideia, é de grande valia absorver os conhecimentos e os desafios que já foram enfrentados pelos outros países e as soluções que foram aplicadas, porque de alguma forma esses conhecimentos servem de orientação para que a gente produza o nosso próprio planejamento.”
Para ele, o maior legado em segurança pública que os grandes eventos vão deixar para o país será a integração entre os organismos policiais.
“Essa é a grande oportunidade que esse desafio apresenta, das polícias, dos órgãos de segurança pública, da Defesa Civil trabalharem de forma conjunta. Como os recursos são limitados, eles precisam ser aplicados de uma forma harmônica, é preciso haver uma sinergia entre os diversos atores que compõem a segurança pública.”
Da Redação do O Estado ONLINE
Fonte: Agência Brasil
O evento é o segundo promovido pela Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos. O primeiro encontro, ocorrido em abril, trouxe especialistas do Reino Unido. Também já foram feitos treinamentos com os governos da França, Espanha e dos Estados Unidos. Na próxima semana, profissionais brasileiros vão a capital norte-americana Washington para uma capacitação.
De acordo com Roberto Alzir Dias Chavez, subsecretário extraordinário de Grandes Eventos da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, o foco desse simpósio é a experiência do governo alemão na Copa de 2006 e a participação no planejamento da Copa de 2010, na África do Sul, além da organização dos jogos da Eurocopa de 2008.
“Nós temos aqui profissionais que trabalharam no planejamento e na operação desses jogos, muito bem sucedidos em termos de organização. A ideia é efetuar um debate prático entre os profissionais de segurança pública das 12 cidades que vão sediar a Copa do Mundo e a Copa das Confederações com esses profissionais, um bate-papo, uma troca de experiência que efetivamente ajude o nosso processo de planejamento e operações.”
Ele lembra que a cidade também se prepara para receber a Jornada Mundial da Juventude, entre os dias 23 e 28 de julho de 2013, um mês depois da Copa das Confederações.
“Desde 2007, a gente tem tentado trabalhar com o conceito de cidade segura, ou seja, a gente entende que trabalhando na infraestrutura de segurança da cidade, tendo um ambiente de segurança, os jogos vão transcorrer num ambiente mais seguro e organizado. E a operação para os grandes jogos passa a ser mais um detalhe, se você tiver na cidade um ambiente de segurança mais satisfatório.”
O delegado da Polícia Federal Sérgio Henrique da Silva, presidente da Comissão Estadual de Segurança Pública e Defesa Civil para Grandes Eventos no Rio Grande do Sul, explica que não existem fórmulas revolucionárias para a segurança pública.
“Partindo dessa ideia, é de grande valia absorver os conhecimentos e os desafios que já foram enfrentados pelos outros países e as soluções que foram aplicadas, porque de alguma forma esses conhecimentos servem de orientação para que a gente produza o nosso próprio planejamento.”
Para ele, o maior legado em segurança pública que os grandes eventos vão deixar para o país será a integração entre os organismos policiais.
“Essa é a grande oportunidade que esse desafio apresenta, das polícias, dos órgãos de segurança pública, da Defesa Civil trabalharem de forma conjunta. Como os recursos são limitados, eles precisam ser aplicados de uma forma harmônica, é preciso haver uma sinergia entre os diversos atores que compõem a segurança pública.”
Da Redação do O Estado ONLINE
Fonte: Agência Brasil
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