Estão todos/as convidados/as a comparecer nesse sábado (27), a partir
de 10h, ao ato público ‘Somos Todos Guarani-Kaiowá’, em defesa das
comunidades indígenas ameaçadas constantemente de expulsão de suas
terras e abaladas pela especulação do grande capital. O ato irá
acontecer na Praça dos Leões, na cidade de Fortaleza, no Ceará.
Já confirmaram presença no movimento as comunidades dos Tapeba e Pitaguari.
No Ceará, há conflitos nas terras das comunidades Tapeba (Caucaia),
Jenipapo-Kanindé (Aquiraz), Anacé (Pecém) e Pitaguari (Pacatuba).
No Mato Grosso do Sul, os Guarani, a maior etnia do país, está em
situação mais crítica, mas o grupo Kaiowá resiste em sua terra sagrada
até a morte, caso o estado não intervenha na guerra instalada com
produtores de soja e cana.
São 50 homens, 50 mulheres e 70 crianças. Decidiram ficar e morrer
como ato de resistência. Os Guaranis-Kaiowás avisam-nos por carta que,
depois de tantas décadas de luta para viver, descobriram que agora só
lhes resta morrer. Avisam a todos que morrerão como viveram:
coletivamente.
Nestas últimas décadas testemunhamos o genocídio dos
Guaranis-Kaiowás. Em geral, a situação dos indígenas brasileiros é
vergonhosa. Sem poder viver segundo a sua cultura, imersos numa natureza
degradada, corroídos pelo alcoolismo dos adultos e pela subnutrição das
crianças, os índices de homicídio da reserva são maiores do que em
zonas em estado de guerra.http://correiodobrasil.com.br
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