A primeira reunião do Comitê Integrado de Combate ao Aedes aegypti deste ano foi movimentada. Os membros do colegiado estiveram reunidos nesta quinta-feira (1/3) no auditório da Policlínica, onde discutiram ações prioritárias como mobilizações para educação em saúde nas áreas litorâneas, o monitoramento vetorial com uso de armadilhas na zona rural e a continuidade das instalações das brigadas. O comitê também debateu ações de mobilização referentes à divulgação da campanha publicitária de enfrentamento ao mosquito lançada pela Prefeitura de Caucaia esta semana.
Além disso, foram discutidas iniciativas intersetoriais nos locais onde há maior índice de infestação predial. De acordo com o primeiro Levantamento de Índice Rápido (Lira) de 2018, realizado entre 22 e 26 de janeiro, Caucaia sinaliza um cenário de médio risco de proliferação do mosquito responsável pelas arboviroses: 2.63%. Em janeiro de 2017, esse índice chegou a 3.93%.
Para a obtenção do percentual, foram pesquisados 5.469 imóveis em 40 bairros do município. Destes, 144 imóveis registraram a presença de larvas do vetor. As áreas mais afetadas com a presença do Aedes aegypti são as localidades de Moleque, Santa Rita e Guaié.
Até agora, Caucaia não confirmou clinicamente nenhum caso de dengue ou chikungunya em 2018. No entanto, foram notificados 171 casos suspeitos de dengue e 77 de chikungunya, que ainda estão sendo investigados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
“Isso não quer dizer que vamos relaxar. As ações devem ser intensificadas para que o cenário não se agrave”, analisa o coordenador do Núcleo de Controle de Endemias e Zoonoses da SMS, Francisco Pires.
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