Foi realizada nesta quarta-feira (7/3) a primeira das três audiências públicas que a Prefeitura promoverá para apresentar e abrir diálogo com a população do litoral sobre as necessidades de cada área da região costeira de Caucaia. Trata-se do Projeto Orla, que levou muito debate no auditório do Centro Municipal de Formação e Avaliação (Cemfa), localizado na Tabuba.
O encontro de hoje comtemplou os diagnósticos das regiões da Tabuba e do Cumbuco. Conforme a coordenadora geral do Projeto em Caucaia, Thaysa Portela, a reunião serviu para comunicar a sociedade o diagnóstico feito nas oficinas e para mostrar as linhas de ações propostas a partir delas.
“Agora serão realizadas mais duas audiências públicas em outras zonas”, adianta ela. “É preciso harmonizar todas as perspectivas da sociedade, dos usuários, dos comerciantes, dos moradores. Estas audiências abrem espaço para cada pessoa trazer um pouco de sua experiência para juntos montarmos o plano de gestão integrada da orla marítima de Caucaia”, explica a coordenadora geral do projeto.
A região do litoral caucaiense foi dividida em sete unidades de paisagens que agregam zonas que existem similaridades no ambiente e seus usos. A divisão foi concebida durante diagnóstico de campo em que os participantes percorreram todos os 44 quilômetros do litoral caucaiense.
Sergio Rodrigues Amaral, morador da Tabuba há cinco anos, espera que todo o trabalho seja concluído para que sejam iniciadas as intervenções ao longo das praias. “As audiências não resolvem o problema da erosão do Icaraí, por exemplo, mas são uma semente bem plantada que num momento futuro oportuno será revertido em muito beneficio para o município.”
O Projeto Orla Caucaia é ligado ao Projeto Orla do Governo Federal. Busca elaborar e fazer o planejamento integrado do litoral. Isso significa que o projeto dará as diretrizes para as ações acontecerem.
Para que projetos de requalificação sejam executados, é preciso que seja tudo planejado no sentido de captar recursos federais. “Sem nenhum projeto o dinheiro não chega. É preciso planejamento para que a verba pública chegue e não seja desperdiçada”, ressalta Thaysa Portela.
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