A primeira-dama Erika Amorim participou nesta sexta-feira (9/3) da primeira oficina de Tecnologia de Joias Sustentáveis oferecida pelo Instituto para o Desenvolvimento Tecnológico Social (Idear) aos moradores do Residencial Jandaiguaba. O encontro foi na Escola Maria Helena, na localidade de Jandaiguaba.
A tecnologia social implantada na oficina proporciona um novo olhar para a comunidade. A primeira fase do projeto foi desenvolvida após um recenseamento. A partir dai foi escolhida entre quatro tecnologias sociais a que mais se adequava à realidade dos moradores. Por votação, os moradores do residencial escolheram as joias sustentáveis.
Erika destacou que as oficinas proporcionam uma nova oportunidade, além de trabalharem a cordialidade e o respeito entre as pessoas. “Uma comunidade pode se unir e mudar uma perspectiva mais violenta para uma mais pacífica. É muito gratificante este tipo de projeto porque integra as pessoas e pode apontar um futuro com mais autoestima e renda”, pontuou a primeira-dama.
Assistente Social e presidente do Instituto Redecriar, Andrea Jaeger Foresti é a idealizadora do projeto “Joias Sustentáveis” no Brasil. Ela acredita que em Caucaia os participantes da oficina foram capazes de assimilar e aprender de forma criativa e ágil. “A sabedoria das comunidades muda a realidade das pessoas e transforma vidas que antes estavam desestimuladas em potenciais iniciativas de sucesso.”
Segundo Fabiola Araújo, coordenadora do Idear, o projeto é pensado para integrar os moradores dos condomínios de residências do programa “Minha Casa Minha Vida”. “Quando as pessoas chegam para moradia urbana ninguém se conhece. São pessoas de vários bairros e desta forma fica muito difícil a convivência”, explica.
A atividade de tecnologia social na construção de joias sustentável utiliza como matéria-prima embalagens plásticas de produtos consumidos nas residências.
Moradora do condomínio Jandaiguaba, a autônoma Samara Paula Dias da Rocha não acreditava que a oportunidade de trabalho iria bater na porta da sua nova residência. “Vou levar para minha vida e vou praticar todo o aprendizado. Não conhecia os vizinhos no inicio, mas agora tenho uma expectativa de vender nossas peças junto com a comunidade. Vou começar a vender minhas criações.”
Rosa Maria Rodrigues Barbosa também é moradora do Conjunto Jandaiguaba e considera que trabalhar com material reciclado proporciona grandes mudanças para população, além de significar uma renda maior para a comunidade. “Muitas pessoas se deixam desmotivadas pela situação sem oportunidades. Mas um pequeno empurrãozinho pode mudar tudo. Nós podemos fazer uma grande diferença. Com esta arte, podemos elevar nossas rendas e apresentar melhor nossa arte lá fora.”
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