O quarto Levantamento de Índice Rápido (Liraa), metodologia que detalha a situação dos bairros de Caucaia sobre a circulação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, aponta redução a zero das áreas em situação de risco, em comparação com o estudo anterior, realizado em julho. O trabalho é desenvolvido pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS).
Entre os dias 4 e 7 de novembro, técnicos da SMS inspecionaram 6.017 imóveis em 41 bairros da Grande Jurema, Sede e Praia. Isso resultou no Índice de Infestação Predial (IPP) de 1,5%, o que significa classificação de médio risco. “Apesar de estatisticamente os dados serem bastante positivos, ainda precisamos do empenho da população no controle e combate ao Aedes, não deixando água parada nem no menor dos recipientes”, ressalta o coordenador de Endemias de Caucaia, Francisco Pires Sousa.
O levantamento apontou ainda que 28,57% dos bairros de Caucaia estão com IIP abaixo de 1%, o que significa um índice satisfatório. E que 71,43% dos bairros estão com o IIP menor que 3,9%, caracterizado como médio risco, e zero bairros em risco.
Nesta quinta-feira (14/11), o Comitê Integrado de Enfrentamento as Arboviroses da SMS vai traçar novas estratégias de trabalho contra a dengue, a zika e a febre chikungunya. “A infestação tem diminuído. Acreditamos que vamos terminar 2019 de forma bem confortável”, avalia Pires.
De posse dos resultados do novo Liraa, a Prefeitura tem mapeados os locais de maior concentração de focos do mosquito e pode implementar medidas rápidas de combate ao inseto, além de monitorar a evolução das doenças.
Pires conta que o registro de imóveis com focos do mosquito tem diminuído consideravelmente. “Antes, eram cerca de 520 focos por mês. Caímos para cerca de 120 por mês”, afirma o coordenador, que também ressalta: “a infestação vetorial reduziu de alto para baixo risco em 2019 e esse avanço é resultado de um trabalho em conjunto dos nossos agentes de endemias com a população.”
CASOS
Este ano, Caucaia registrou 240 casos de dengue, dez de zika e 67 de chikungunya. Em 2018, as ocorrências foram: 288, 12 e 250, respectivamente.
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