O Hospital e Maternidade Santa Teresinha, localizado na Jurema, contabilizou 2.899 procedimentos de testes durante 2019. No mesmo período também foi registrado 3.603 partos.
Comparando com o ano de 2018, o aumento foi de 312 testes do pezinho. A diretora da Maternidade, a médica Rita Saunders, avalia que não se trata de um teste genético, “mas um procedimento que pode detectar doenças que tem origem genética”, explica.
O teste do pezinho é um exame obrigatório para todos os bebês que nascem na rede pública de saúde. Ele investiga seis doenças que, se não forem tratadas, podem levar a problemas de desenvolvimento e deficiência intelectual.
São elas: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, anemia falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase.
O teste é realizado logo após as primeiras 48 horas de vida do bebê e até o quinto dia de vida. O sangue é colhido do calcanhar do bebê.
“As doenças genéticas tem origem em alteração no nosso DNA. Podem estar ligadas a alterações nos cromossomos, genes específicos, conjunto de genes ou a interação de genes e ambientes. Nem todas as doenças são herdadas dos pais”, finaliza Rita Saunders.
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