A presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará, desembargadora
Nailde Pinheiro, esteve reunida nesta segunda-feira, 22/10, com a
presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Rosa Weber, e com os
presidentes dos TREs para alinhar as ações para o segundo turno do
pleito, que ocorrerá no dia 28 de outubro. Durante o encontro, também
foram mencionadas as medidas que vem sendo tomadas para combater as
chamadas fake news, informações falsas que circulam nas redes sociais e aplicativos de mensagens.
A presidente do TSE afirmou que as intercorrências provocadas pelas fake news
durante o primeiro turno foram enfrentadas com serenidade e firmeza
pelos presidentes dos TREs. Ela ressaltou que o fenômeno das notícias
falsas é um desafio para a Justiça Eleitoral, que está aprendendo a
lidar com o problema, e adiantou as medidas de enfrentamento que estão
sendo tomadas pelo TSE para evitar a proliferação das fake news durante o segundo turno.
Uma delas foi a criação de uma página específica no portal do TSE para esclarecer os eleitores sobre a veracidade das informações que circulam durante o pleito, especialmente as difundidas nas redes sociais. Na página, é possível acessar informações que desconstroem boatos ou mensagens que buscam confundir os eleitores brasileiros. Os esclarecimentos são prestados por meio de informações oficiais da Justiça Eleitoral e de outras instituições públicas, e também a partir dados oriundos de agências de checagem de conteúdo. O conteúdo informativo alerta para os riscos da desinformação, clamando pelo compartilhamento consciente e responsável de mensagens nas redes sociais.
Uma delas foi a criação de uma página específica no portal do TSE para esclarecer os eleitores sobre a veracidade das informações que circulam durante o pleito, especialmente as difundidas nas redes sociais. Na página, é possível acessar informações que desconstroem boatos ou mensagens que buscam confundir os eleitores brasileiros. Os esclarecimentos são prestados por meio de informações oficiais da Justiça Eleitoral e de outras instituições públicas, e também a partir dados oriundos de agências de checagem de conteúdo. O conteúdo informativo alerta para os riscos da desinformação, clamando pelo compartilhamento consciente e responsável de mensagens nas redes sociais.
A assessora-chefe da Assessoria de Comunicação Social do TSE, Ana
Cristina Rosa, apresentou a página durante a reunião e também exibiu
três vídeos de uma série que vem sendo produzida pelo Tribunal para
combater notícias falsas veiculadas sobre o trabalho da Justiça
Eleitoral. Os vídeos terão sua divulgação reforçada no dia das eleições.
“A ideia é distribuir esses vídeos pelo WhatsApp, que demonstrou ser a ferramenta mais utilizada para a disseminação das fake news”,
explicou a assessora-chefe. “Queremos responder na mesma linguagem,
porém com um antídoto mais eficaz para o enfrentamento das notícias
falsas, que é a verdade”, disse.
Pardal
O secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, apresentou as novas funcionalidades do aplicativo Pardal, que permite ao eleitor registrar denúncias de irregularidades durante o período eleitoral.
No dia da votação, a queixa de qualquer eleitor sobre eventual defeito ou mau funcionamento da urna eletrônica poderá ser apresentada imediatamente ao mesário ou ao presidente da mesa da seção eleitoral. Este, por sua vez, deverá registrar em ata a manifestação feita pelo eleitor, descrevendo a urna e a situação apresentada, bem como comunicando o fato ao juiz eleitoral.
O secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Giuseppe Janino, apresentou as novas funcionalidades do aplicativo Pardal, que permite ao eleitor registrar denúncias de irregularidades durante o período eleitoral.
No dia da votação, a queixa de qualquer eleitor sobre eventual defeito ou mau funcionamento da urna eletrônica poderá ser apresentada imediatamente ao mesário ou ao presidente da mesa da seção eleitoral. Este, por sua vez, deverá registrar em ata a manifestação feita pelo eleitor, descrevendo a urna e a situação apresentada, bem como comunicando o fato ao juiz eleitoral.
O registro da queixa também deverá ser feito em meio digital, no
Pardal, pelo cartório eleitoral ou por servidor sob a responsabilidade
do juiz eleitoral, selecionando a opção "nova denúncia" e, em seguida,
"outros/denúncias", inclusive inserindo foto da ata lavrada. O mesário e
o presidente da mesa receptora de votos ficam dispensados de registrar a
ata no aplicativo Pardal.
O próprio eleitor, por sua vez, exclusivamente até as 19h (horário de
Brasília) do dia das eleições, poderá fotografar a ata contendo a sua
queixa e, ele mesmo, registrá-la, como cidadão, no Pardal. Para tanto,
deverá selecionar, no aplicativo, a opção "nova denúncia" e, em seguida,
"outros/denúncias".
A ideia da medida é uniformizar o atendimento, o registro e o encaminhamento desse tipo de ocorrência no dia da eleição.
Alinhamento
Segundo o presidente do Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais (Coptrel), desembargador Márcio Vidal (TRE-MT), as ações do TSE vão ajudar a informar o eleitor e também a proteger a Justiça Eleitoral de ataques. “As fake news eram um problema esperado. O que não contávamos era que a Justiça Eleitoral se tornasse vítima dessas mentiras”, disse.
Segundo o presidente do Colégio de Presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais (Coptrel), desembargador Márcio Vidal (TRE-MT), as ações do TSE vão ajudar a informar o eleitor e também a proteger a Justiça Eleitoral de ataques. “As fake news eram um problema esperado. O que não contávamos era que a Justiça Eleitoral se tornasse vítima dessas mentiras”, disse.
Segundo Márcio Vidal, o alinhamento dos tribunais quanto ao
tratamento desse fenômeno será fundamental para o fortalecimento da
instituição. “Apesar da nossa diversidade, nós caminhamos em uma só
direção. Por isso, é importante alinharmos nossas ações no esforço de
identificar e anular os efeitos das fake news”, afirmou.
Ao final da reunião, a Justiça Eleitoral, por meio da presidente do
TSE e dos presidentes dos tribunais regionais eleitorais (TREs),
reafirmaram a total integridade e confiabilidade das urnas eletrônicas e
do modelo brasileiro de votação e apuração das eleições na “Carta à Nação Brasileira”.
*Com informações do TSE
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