Para viabilizar a execução das diretrizes escolhidas, o governo firmou parceria com órgãos como o Sebrae
A partir de agora, as ações desenvolvidas na região do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp)se enquadrarão dentro de três eixos de atuação definidos ontem durante reunião do Conselho Gestor do polo com o governador Cid Gomes. O foco são questões ligadas à ocupação do território, à capacitação de mão de obra e à atração de oportunidades de negócios.
"Ele (o governador) definiu que estas devem ser as três linhas sobre as quais nós deveremos construir todas as interfaces referentes ao Cipp, obviamente por ser uma das áreas mais importantes do Estado, mas também deveremos expandir para todo o território do Ceará", contou o titular da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), Eduardo Diogo.
Sobre a articulação com os municípios de São Gonçalo do Amarante e Caucaia, onde se localiza o complexo, o secretário afirmou que a responsabilidade ficará a cargo do administrador da unidade gestora do Cipp e seus auxiliares, que ainda não foram indicados. É deles também o controle do primeiro eixo.
Parceiros
No que diz respeito às oportunidades de negócios na região, o governo solicitou o auxílio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Ceará (Sebrae-CE). Segundo Diogo, a expertise do órgão agregará força ao desenvolvimento pretendido pelo Estado.
Já para o último eixo, capacitação, foi pedido apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial no Ceará (Senai-CE), que é ligado à Federação das Indústrias do Ceará (Fiec). "E nós já estamos no Cipp. O terreno para a unidade do Senai está sendo escolhido e nós vamos investir lá R$ 20 milhões", contou o presidente da Fiec, Roberto Macêdo.
De acordo com ele, para finalizar a entrada, falta a Federação fechar o financiamento com o BNDES, que tem intermédio da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Entraves
A lista de entraves ao desenvolvimento da região, apresentada no último encontro com o governador, foi atualizada ontem. Para o presidente da Fiec e a presidente do Centro Industrial do Ceará (CIC), Nicole Barbosa, as ações promovidas pelo Estado satisfazem às demandas do setor representados por eles e os outros também.
Para eles, "o Cipp precisava ter um banco de informações unificado para que todos possam conhecer as demandas e cada um poder, na sua área e função, contribuir para solucionar os problemas o mais rápido possível".
Entre os itens atendidos pelo governo e divulgados pela Seplag, encabeçam a lista questões como "a não existência de procedimentos padronizados integrados entre todos os órgãos que atuam no Cipp, visando à implantação de empreendimentos; a existência de um único eixo viário consolidado (CE-155, antiga 422); e a escassez de infraestrutura (drenagem, coleta de efluentes industriais e esgoto sanitário e oferta de água bruta), prioritariamente no Setor I, Setor III e no Setor de Serviços. Ao todo, são 23 tópicos que estão sendo combatidos a partir de programas e ações das prefeituras de São Gonçalo do Amarante e Caucaia ou através de programas do governo e parceiros da iniciativa privada.
"Antes, conhecemos as iniciativas tocadas de modo específico por cada órgão atuante, e agora vamos fazer tudo isso de forma aglutinada para que possamos evitar qualquer sobreposições de ações e focando na complementaridade das mesmas e voltado para as demandas do mercado de trabalho", ressaltou Diogo. Para dar seguimento aos eixos, novas reuniões serão promovidas entre os membros do Conselho Gestor do Cipp.
ARMANDO DE OLIVEIRA LIMA
REPÓRTER
A partir de agora, as ações desenvolvidas na região do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp)se enquadrarão dentro de três eixos de atuação definidos ontem durante reunião do Conselho Gestor do polo com o governador Cid Gomes. O foco são questões ligadas à ocupação do território, à capacitação de mão de obra e à atração de oportunidades de negócios.
"Ele (o governador) definiu que estas devem ser as três linhas sobre as quais nós deveremos construir todas as interfaces referentes ao Cipp, obviamente por ser uma das áreas mais importantes do Estado, mas também deveremos expandir para todo o território do Ceará", contou o titular da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), Eduardo Diogo.
Sobre a articulação com os municípios de São Gonçalo do Amarante e Caucaia, onde se localiza o complexo, o secretário afirmou que a responsabilidade ficará a cargo do administrador da unidade gestora do Cipp e seus auxiliares, que ainda não foram indicados. É deles também o controle do primeiro eixo.
Parceiros
No que diz respeito às oportunidades de negócios na região, o governo solicitou o auxílio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Ceará (Sebrae-CE). Segundo Diogo, a expertise do órgão agregará força ao desenvolvimento pretendido pelo Estado.
Já para o último eixo, capacitação, foi pedido apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial no Ceará (Senai-CE), que é ligado à Federação das Indústrias do Ceará (Fiec). "E nós já estamos no Cipp. O terreno para a unidade do Senai está sendo escolhido e nós vamos investir lá R$ 20 milhões", contou o presidente da Fiec, Roberto Macêdo.
De acordo com ele, para finalizar a entrada, falta a Federação fechar o financiamento com o BNDES, que tem intermédio da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Entraves
A lista de entraves ao desenvolvimento da região, apresentada no último encontro com o governador, foi atualizada ontem. Para o presidente da Fiec e a presidente do Centro Industrial do Ceará (CIC), Nicole Barbosa, as ações promovidas pelo Estado satisfazem às demandas do setor representados por eles e os outros também.
Para eles, "o Cipp precisava ter um banco de informações unificado para que todos possam conhecer as demandas e cada um poder, na sua área e função, contribuir para solucionar os problemas o mais rápido possível".
Entre os itens atendidos pelo governo e divulgados pela Seplag, encabeçam a lista questões como "a não existência de procedimentos padronizados integrados entre todos os órgãos que atuam no Cipp, visando à implantação de empreendimentos; a existência de um único eixo viário consolidado (CE-155, antiga 422); e a escassez de infraestrutura (drenagem, coleta de efluentes industriais e esgoto sanitário e oferta de água bruta), prioritariamente no Setor I, Setor III e no Setor de Serviços. Ao todo, são 23 tópicos que estão sendo combatidos a partir de programas e ações das prefeituras de São Gonçalo do Amarante e Caucaia ou através de programas do governo e parceiros da iniciativa privada.
"Antes, conhecemos as iniciativas tocadas de modo específico por cada órgão atuante, e agora vamos fazer tudo isso de forma aglutinada para que possamos evitar qualquer sobreposições de ações e focando na complementaridade das mesmas e voltado para as demandas do mercado de trabalho", ressaltou Diogo. Para dar seguimento aos eixos, novas reuniões serão promovidas entre os membros do Conselho Gestor do Cipp.
ARMANDO DE OLIVEIRA LIMA
REPÓRTER
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