A RMF apresenta um vetor de expansão para quem busca morar em casas com terreno ou condomínios fechados
Com espaços cada vez mais reduzidos para a edificação de grandes empreendimentos imobiliários em Fortaleza, construtoras e incorporadoras estão migrando para a Região Metropolitana da Capital, oferecendo aos consumidores um novo conceito de moradia. Por conta desse fenômeno, que tende a se intensificar nos próximos anos, alguns terrenos estão ficando mais valorizados. Em alguns casos, se há cerca de cinco anos o preço médio do metro quadrado (m²) em terrenos brutos na Região Metropolitana era R$ 1, hoje esse valor se aproxima de R$ 50. É o que informa o vice-presidente de loteamento do Sindicato das Empresas de Compra, Venda e Locação de Imóveis do Ceará (Secovi-CE), Walter Mota.
No Pecém, distrito de São Gonçalo do Amarante, a busca por áreas tem sido intensa, sobretudo por quem pretende revender lotes FOTO: VIVIANE PINHEIRO
"A Região Metropolitana é o novo vetor de crescimento, seja para quem busca morar em casas com terreno ou em condomínios fechados. É uma tendência que começa a ganhar força no Ceará e que já foi adotada em outras regiões do Brasil, como em São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo", explica.
Perfil
Conforme ele, os consumidores vêm apostando em cidades vizinhas porque procuram morar com mais qualidade de vida. Devido à demanda, as construtoras investem pesado nos chamados imóveis dois em um, que oferecem moradia e lazer. Em terrenos urbanizados da Região Metropolitana, destaca, o preço do m² varia de R$ 250 a R$ 500.
"Os novos lançamentos estão em grandes espaços fechados, com área verde, piscinas, quadras poliesportiva e outros equipamentos, além de oferecer tranquilidade e segurança", afirma Mota. Para ele, com base no comportamento atual do mercado imobiliário cearense, o perfil da RMF será reconfigurado em menos de dez anos, notadamente nos municípios de Eusébio, Itaitinga e São Gonçalo do Amarante. Walter Mota diz que as obras de mobilidade urbana têm papel fundamental. "O desenvolvimento da infraestrutura das rodovias contribuirá com instalação de novos empreendimentos, sejam na área residencial, hoteleira ou comercial", afirma.
Pecém
Dentro do contexto de valorização dos terrenos da Região Metropolitana, Walter Mota cita o caso do Pecém, distrito de São Gonçalo do Amarante. A busca por áreas naquela região tem sido intensa, sobretudo por quem pretende revender lotes.
"A oferta vem sendo grande no Pecém", comenta. Por outro lado, o vice-presidente de loteamento do Secovi-CE explica que, antes de adquirir esses terrenos, os pequenos investidores precisam realizar um estudo de viabilidade econômica e financeira da área, bem como uma pesquisa de mercado. "É importante buscar auxílio de corretores experientes e imobiliárias credenciadas antes de efetuar qualquer negócio", orienta.
RAONE SARAIVAREPÓRTER
Infraestrutura e obras da CSP aquecem mercado
Com a construção da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) e as obras de infraestrutura da rodovia Estruturante, que está sendo duplicada, a demanda por imóveis residenciais no entorno da região passou a ser percebida e preço do metro quadrado foi valorizado.
Conforme Antônio Alves Marreira, corretor autônomo há 35 anos, há cinco anos, o metro quadrado custava muito pouco. "Após a melhoria do asfalto e, principalmente, as obras do Pecém, os imóveis da região estão sendo mais valorizados", explica. Atualmente, Marreira comercializa loteamentos abertos próximos ao Pecém por valores de até R$ 200 o metro quadrado. Em Caucaia, o preço fica entre R$ 300 e R$ 350.
Lançamento
Em breve, Caucaia receberá o primeiro empreendimento de alto padrão. O Boneville Lagoa Esmeralda, da Bonelli Brasil Incorporadora, possui 395 mil m², sendo 15 mil m² de área comercial, com 600 lotes a partir de 350 m². Os lotes, comercializados pela Viva Imóveis, custam entre R$ 300 e R$ 400 o metro quadrado.
O loteamento fechado possui infraestrutura de água, luz e pavimentação, paisagismo, segurança 24 horas e área de lazer de 35.000 m² com diversos equipamentos, como piscinas, campos de futebol, quadras de tênis e poliesportiva, pista de cooper sinalizada, salões de jogos e de eventos, fitness outdoor, além de ampla natureza nativa com cerca de 70 mil m² de área verde, um lago com mais de 17 mil m², que proporcionam qualidade de vida diferenciada.
No Pecém, distrito de São Gonçalo do Amarante, a busca por áreas tem sido intensa, sobretudo por quem pretende revender lotes FOTO: VIVIANE PINHEIRO"A Região Metropolitana é o novo vetor de crescimento, seja para quem busca morar em casas com terreno ou em condomínios fechados. É uma tendência que começa a ganhar força no Ceará e que já foi adotada em outras regiões do Brasil, como em São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo", explica.
Perfil
Conforme ele, os consumidores vêm apostando em cidades vizinhas porque procuram morar com mais qualidade de vida. Devido à demanda, as construtoras investem pesado nos chamados imóveis dois em um, que oferecem moradia e lazer. Em terrenos urbanizados da Região Metropolitana, destaca, o preço do m² varia de R$ 250 a R$ 500.
"Os novos lançamentos estão em grandes espaços fechados, com área verde, piscinas, quadras poliesportiva e outros equipamentos, além de oferecer tranquilidade e segurança", afirma Mota. Para ele, com base no comportamento atual do mercado imobiliário cearense, o perfil da RMF será reconfigurado em menos de dez anos, notadamente nos municípios de Eusébio, Itaitinga e São Gonçalo do Amarante. Walter Mota diz que as obras de mobilidade urbana têm papel fundamental. "O desenvolvimento da infraestrutura das rodovias contribuirá com instalação de novos empreendimentos, sejam na área residencial, hoteleira ou comercial", afirma.
Pecém
Dentro do contexto de valorização dos terrenos da Região Metropolitana, Walter Mota cita o caso do Pecém, distrito de São Gonçalo do Amarante. A busca por áreas naquela região tem sido intensa, sobretudo por quem pretende revender lotes.
"A oferta vem sendo grande no Pecém", comenta. Por outro lado, o vice-presidente de loteamento do Secovi-CE explica que, antes de adquirir esses terrenos, os pequenos investidores precisam realizar um estudo de viabilidade econômica e financeira da área, bem como uma pesquisa de mercado. "É importante buscar auxílio de corretores experientes e imobiliárias credenciadas antes de efetuar qualquer negócio", orienta.
RAONE SARAIVAREPÓRTER
Infraestrutura e obras da CSP aquecem mercado
Com a construção da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) e as obras de infraestrutura da rodovia Estruturante, que está sendo duplicada, a demanda por imóveis residenciais no entorno da região passou a ser percebida e preço do metro quadrado foi valorizado.
Conforme Antônio Alves Marreira, corretor autônomo há 35 anos, há cinco anos, o metro quadrado custava muito pouco. "Após a melhoria do asfalto e, principalmente, as obras do Pecém, os imóveis da região estão sendo mais valorizados", explica. Atualmente, Marreira comercializa loteamentos abertos próximos ao Pecém por valores de até R$ 200 o metro quadrado. Em Caucaia, o preço fica entre R$ 300 e R$ 350.
Lançamento
Em breve, Caucaia receberá o primeiro empreendimento de alto padrão. O Boneville Lagoa Esmeralda, da Bonelli Brasil Incorporadora, possui 395 mil m², sendo 15 mil m² de área comercial, com 600 lotes a partir de 350 m². Os lotes, comercializados pela Viva Imóveis, custam entre R$ 300 e R$ 400 o metro quadrado.
O loteamento fechado possui infraestrutura de água, luz e pavimentação, paisagismo, segurança 24 horas e área de lazer de 35.000 m² com diversos equipamentos, como piscinas, campos de futebol, quadras de tênis e poliesportiva, pista de cooper sinalizada, salões de jogos e de eventos, fitness outdoor, além de ampla natureza nativa com cerca de 70 mil m² de área verde, um lago com mais de 17 mil m², que proporcionam qualidade de vida diferenciada.
Fonte: Diário do Nordeste Online
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