Pelo menos 12 ônibus foram incendiados na tarde desta quarta-feira, 19, em Fortaleza. Conforme o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sintro), empresas deram ordem de recolher os coletivos. O Sindiônibus confirma que o "serviço está parado" e que as autoridades "estão reunidas para entender o que deverá ser feito" nas horas seguintes.
De acordo com o diretor do Sintro, Geraldo Lucena, a orientação para os motoristas recolherem os veículos não partiu da instituição. Em nota, o Sindiônibus afirma que estão concentrando esforços para restabelecer o serviço.
A empresa Transportes Urbanos Aliança confirmou que a frota foi totalmente recolhida. Não há previsão de retorno. As empresas Santa Cecília, Viação Fortaleza, Dragão do Mar, Santa Maria e Viação Urbana também recolheram 100% da frota. A Empresa Vitória, de Caucaia, também paralisou completamente as viagens. As linhas fazem rotas municipais emetropolitanas.
Leia a nota completa:
"O Sindiônibus repudia veementemente a prática criminosa que provocou o incêndio a doze ônibus e causou queimaduras em um motorista, nesta quarta-feira, dia 19. Desde 2014 até abril de 2017, foram incendiados 55 veículos.
Os trabalhadores do transporte e empresários do setor estão aterrorizados diante de tanta violência e da real e verdadeira ameaça à integridade física e à própria vida dos trabalhadores e dos usuários do transporte coletivo.
Diante desses fatos, estamos envidando esforços junto às autoridades do Estado para que possamos ter segurança para restabelecermos o serviço de transporte de passageiros com a total preservação da vida de trabalhadores, usuários e do patrimônio das empresas".
Terminais vazios, paradas lotadas
Sem transporte coletivo correndo na cidade, os fortalezenses ocupam as paradas de ônibus. A equipe de reportagem do O POVO Online flagrou as paradas nas avenidas Bezerra de Menezes, 13 de Maio e José Bastos lotadas. Os terminais do Antônio Bezerra, da Parangaba e da Lagoa também estão vazios. No Ant"onio Bezerra, a bilheteria está fechada, enquanto as pessoas aguardam do lado de fora.
Redação O POVO Online
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