O sistema utilizado nas eleições para o cargo de senador é o majoritário. É eleito o candidato que obtiver omaior número dos votos apurados no estado em que concorre. O mandato dos senadores é de oito anos, mas as eleições para o Senado acontecem de quatro em quatro. Assim, a cada eleição, a Casa renova, alternadamente, um terço e dois terços de suas 81 cadeiras.
Em 2018, dois terços dos senadores estão chegando ao fim do mandato. Com isso, no dia 7 de outubro, serão eleitos 54 novos senadores para preencher as vagas que se abrem: uma para cada estado e o DF. Eles vão se unir aos outros 27 — 1 por estado — que ainda têm quatro anos de mandato pela frente.
O consultor do Senado Fernando Trindade explicou que a renovação de dois terços e um terço a cada quatro anos para um mandato de oito anos vem da Constituição de 1946. Comum em outros países de sistema bicameral, o mandato de oito anos, segundo o consultor, tem o objetivo de garantir estabilidade, em especial em tempos de crise política ou institucional.
Ele destacou que, diferentemente da Câmara dos Deputados, onde cada estado tem uma bancada de acordo com o tamanho do eleitorado, o Senado tem uma representação igual.
— Independentemente do tamanho do estado, da população, do tamanho da economia, cada estado é representado por três senadores. Isso é uma tradição da Federação para que o país se mantenha unido, para que não haja a preponderância de regiões ou de um estado sobre o outro — explica o consultor.
Trindade ressaltou também o perfil dos senadores, que geralmente são políticos experientes com passagens pelos governos estaduais e prefeituras.
— Em regra, os senadores são políticos mais experientes. Temos ex-governadores, ex-prefeitos de cidades importantes, até ex-presidentes da República.
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