segunda-feira, 26 de março de 2012

Guardas municipais paralisam atividades para pedir uso de armas de fogo

Guardas municipais paralisam na manhã desta segunda-feira (26) para tentar negociar com a Prefeitura de Fortaleza o uso de armas de fogo pela categoria. A manifestação foi motivada pelo assalto na Câmara dos Vereadores e pela invasão de torcedores ao terminal do Antônio Bezerra, em que guardas foram feitos reféns e baleados, respectivamente, neste domingo (25).
De acordo com informações do presidente do Sindicato dos Guardas Municipais (Sindiguardas), Márcio Cruz, cerca de 150 servidores já estão concentrados em frente à sede do órgão, na Rua Delmiro de Farias, no bairro Rodolfo Teófilo. A paralisação e o protesto devem seguir até as 11h. O objetivo é tentar conversar com o diretor da Guarda Municipal, Arimá Rocha.
Segundo Márcio Cruz, já existe uma Lei Federal (10.826/2003) que autoriza a categoria a trabalhar armada. Por isso, eles defendem que guardas que trabalham em terminais, hospitais, pelotões e locais de patrimônio público onde existem caixas eletrônicos exerçam a função armados. Caso contrário, querem a retirada dos guardas desses locais de trabalho que oferecem risco à vida deles.
Greve
O presidente do Sindiguardas destacou ainda que, caso as negociações com a Prefeitura não avancem, os profissionais vão decretar greve e entrar na Justiça contra o poder municipal. De acordo com números do sindicato, atualmente, existem 1.300 guardas municipais em Fortaleza.
Resposta
A direção da Guarda Municipal informou, por meio da assessoria de imprensa, que a Prefeitura de Fortaleza não autoriza o uso de armas de fogo pelos guardas. Apenas de armas semi letais, como spray de pimenta, cassetete e pistola elétrica. Apesar disso, a instituição afirma que, futuramente, poderá vir a liberar o uso de armas de fogo, “sendo uma posição que deverá ser aprovada pelos cidadãos, pois trará impactos para a cidade”.

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