quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Gestão: Naumi debate implantação de curso de formação em território indígena

Com o objetivo de ampliar e aperfeiçoar a Saúde de Caucaia, o prefeito Naumi Amorim esteve reunido na tarde desta terça-feira (26/9) para discutir novas possíveis ações no município. Em pauta, foi discutida a implantação de um curso de formação em território indígena capitaneada pela Escola de Saúde Pública do Estado do Ceará, instituição de ensino que forma os profissionais para o Sistema Único de Saúde (SUS).  
A coordenadora da residência integrada em saúde da Escola, professora Amanda Frota, apresentou a formação e pontuou o interesse de performar os trabalhos no território dos Tapebas. “Pensamos que essa é uma excelente oportunidade para que a Prefeitura de Caucaia, por meio da Secretaria de Saúde, estreite essa relação com o povo indígena. Para que isso aconteça, é necessário um elo entre a Prefeitura de Caucaia, o Departamento de Saúde Indígena e, antes de tudo, verificar se há interesse indígena para que isso aconteça”, comentou. Ela esteve acompanhada do tutor de educação popular do órgão, Rafael Rolim.

Caso a formação seja aplicada, o território irá receber 14 profissionais participantes de um programa de pós-graduação na modalidade residência, um curso de dois anos para capacitar profissionais. Eles ficarão na região por dois anos com atividades teóricas e práticas, conduzidas pela Escola de Saúde Pública. Esses profissionais são escolhidos a partir de um processo seletivo. A residência tem carga horária de 5.760 horas.

O Secretário de Saúde, Moacir Soares, comentou a importância do encontro. “Estamos aqui para entender melhor o que será esse programa de residência. A Escola de Saúde Pública já sinalizou que quer trabalhar uma residência em Caucaia e a Prefeitura já manifestou o interesse em acolher a iniciativa”, pontuou.

Naumi Amorim indicou que “essa é uma grande oportunidade que deve ser muito bem trabalhada” e, caso não seja aplicada no território indígena, será aplicada em outras regiões do município.  

A notícia foi recebida com entusiasmo por representantes indígenas, mas a decisão sobre a implantação ainda deve ser apreciada. “A gente entende que tudo aquilo que vem para contribuir, principalmente pelo bem das nossas aldeias, é positivo. Entretanto, precisamos discutir mais profundamente, dialogar”, comentou Antônio Teixeira da Cunha, presidente do Conselho Local de Saúde Indígena. A vice-presidente da entidade, Iracema Mesquita, acrescentou que a reunião será repassada para todo o Conselho, até que seja acordada a decisão.

Estiveram presentes na reunião representantes da Secretaria Especial da Saúde Indígena (Sesai) e da Câmara Municipal. Um novo encontro foi acordado para formalizar o resultado da reunião.   

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