Em agosto, o emprego formal do Ceará registrou uma ampliação de 4.975
postos de trabalho, o equivalente à variação positiva de 0,43% em
relação ao estoque do mês anterior. O incremento deve-se à diferença
entre 36.440 admissões e 31.465 desligamentos registrados no período.
Com o resultado, o Ceará ficou na terceira posição no ranking nacional,
atrás somente de São Paulo (17.320 empregos) e Santa Catarina (6.130
empregos).
Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED),
divulgados hoje (21/9), pelo Ministério do Trabalho. Ainda segundo os
números apresentados, o melhor resultado para o mês de agosto nos
últimos três anos, houve geração de empregos em todos os setores da
economia cearense, com destaque para serviços (1.702 empregos),
indústria de transformação (976 empregos) e agropecuária (900 empregos).
No setor de serviços, o maior incremento foi nos subsetores de
Administração de imóveis, valores mobiliários e serviços técnicos
profissionais (944 empregos) e Ensino (892 empregos). Em relação à
industria, o destaque ficou por conta da geração de vaga na indústria
calçadista (839 empregos).
"Percebemos que o número de novos empregos que surgiram na economia
cearense, no mês de agosto, associado aos resultados de junho e julho
passados, também positivos, embora em menor intensidade, apontam para o
início de uma recuperação gradual do mercado de trabalho cearense, o que
está a refletir o crescimento econômico do estado verificado no segundo
trimestre desse ano", conclui o analista do mercado de trabalho do
Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Mardônio Costa.
http://www.sineidt.org.br/
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