O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (16) a
Medida Provisória 840/18, que cria 164 cargos comissionados destinados
ao Ministério da Segurança Pública para atender a necessidades dessa
área no governo. A matéria vai ao Senado, onde precisa ser votada ainda
nesta quarta-feira (17) para que não perca a validade.
Os cargos são do grupo de Direção e Assessoramento Superiores (DAS):
17 DAS-5, 58 DAS-4, 37 DAS-3, 24 DAS-2 e 28 DAS-1. Cada DAS possui um
nível salarial.
A criação desses cargos tem a finalidade de contribuir com a
estruturação da área administrativa do recém-criado ministério, visto
que a MP 821/18, que instituiu a pasta, apenas realocou cargos nas
áreas-fim. Entretanto, os novos cargos são de livre nomeação e
destinam-se tanto a servidores públicos de carreira (ativos e inativos)
quanto a pessoas sem vínculo com a administração pública federal.
Impacto
Segundo o governo, o provimento dos cargos tem um impacto orçamentário de R$ 14 milhões em 2018, R$ 19,4 milhões em 2019 e R$ 19,5 milhões em 2020. A medida provisória determina que o provimento estará condicionado à expressa autorização na Lei Orçamentária Anual (LOA) e à permissão na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Segundo o governo, o provimento dos cargos tem um impacto orçamentário de R$ 14 milhões em 2018, R$ 19,4 milhões em 2019 e R$ 19,5 milhões em 2020. A medida provisória determina que o provimento estará condicionado à expressa autorização na Lei Orçamentária Anual (LOA) e à permissão na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Debates
Na discussão da medida em Plenário, o deputado Subtenente Gonzaga (PDT-MG) defendeu a criação dos cargos. Segundo ele, é preciso estruturar o ministério. “O Ministério da Segurança Pública é a única ação deste governo que aponta na priorização da segurança, com a criação de um órgão central para dialogar com estados e municípios para organizar e efetivar as políticas”, disse.
Na discussão da medida em Plenário, o deputado Subtenente Gonzaga (PDT-MG) defendeu a criação dos cargos. Segundo ele, é preciso estruturar o ministério. “O Ministério da Segurança Pública é a única ação deste governo que aponta na priorização da segurança, com a criação de um órgão central para dialogar com estados e municípios para organizar e efetivar as políticas”, disse.
Deputados do Psol e do PPS criticaram a MP. Para o deputado Chico
Alencar (Psol-RJ), a criação de novos cargos – especialmente os de livre
nomeação – precisa ser precedida de uma reforma administrativa que dê
efetividade aos serviços públicos. Ele também criticou a política de
segurança pública. “É uma política de militarização, e não uma política
de segurança que dialoga com a população, que é entendida como um
serviço”, afirmou.
O deputado Daniel Coelho (PPS-PE) destacou que a população, durante a
campanha eleitoral, pediu um Estado menor. “O Brasil está quebrado,
ninguém aguenta mais criar cargos”, disse.
Daniel Coelho também criticou o acordo feito entre partidos de
governo e de oposição para que a proposta fosse aprovada sem votação em
painel. “Pelo menos que cada cidadão saiba a posição do parlamentar pela
votação nominal”, declarou.
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