O ex-presidente Michel Temer (MDB) foi preso
na manhã desta quinta-feira, 21, em novo desdobramento da Operação Lava
Jato. Os mandados foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, coordenador
da operação no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pelo G1.
Segundo o portal de notícias, a prisão estava prevista
para o início da manhã desta quinta-feira, mas atrasou pois a Polícia
Federal não conseguia localizar o ex-presidente. Além dele, também
estariam sendo cumpridos mandados contra os ex-ministros Moreira Franco
(Minas e Energia) e Eliseu Padilha (Casa-Civil).
Com a medida, Michel Temer se torna o segundo
ex-presidente, junto com Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a ser preso em
consequência da Lava Jato. Temer assumiu a presidência em 31 de agosto
de 2016, após a Câmara aprovar abertura do processo de impeachment de
Dilma Rousseff (PT), e permaneceu no cargo até 1º de janeiro deste ano.
Ainda de acordo com o G1, Michel Temer foi preso em São
Paulo e levado ao Aeroporto de Congonhas, de onde será encaminhado ao
Rio de Janeiro. O ex-presidente é alvo de mais de dez inquéritos da Lava
Jato, cinco deles atualmente no Supremo Tribunal Federal (STF).
Acusações na Justiça
No início deste ano, o ministro Luís Roberto Barroso
autorizou a abertura de outros cinco inquéritos contra o emedebista.
Como Temer já havia deixado a Presidência, ele deixou ter direito ao
foro privilegiado e os casos foram encaminhados à primeira instância,
incluindo a 7ª Vara Federal Criminal do Rio, chefiada por Bretas.
No caso que motivou a prisão, Temer responde por
denúncias do delator José Antunes Sobrinho, dono da Engevix. Em delação
premiada à Lava Jato, o empreiteiro disse ter pagado R$ 1,1 milhão em
propinas ao ex-ministro Moreira Franco. O pagamento teria sido feito a
pedido do coronel João Baptista Lima Filho, amigo de Temer, e teria
conhecimento do próprio ex-presidente.
mais informações em instantes
Redação O POVO Online
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