Segundo autoridades, três mortes foram confirmadas. O número pode aumentar devido a desaparecimentos
Roma Ao menos 53 brasileiros estavam a bordo do navio que naufragou na ilha italiana de Giglio na última sexta-feira, informou ontem o Ministério das Relações Exteriores. Do total, disse o Itamaraty, 47 eram passageiros e seis eram tripulantes. As primeiras informações dão conta, ainda, de que pelo menos 17 cearenses estavam no cruzeiro.
Autoridades italianas informaram que o naufrágio do navio, de propriedade da empresa italiana Costa Cruzeiro, deixou pelo menos 14 feridos - duas delas em estado grave - e 70 desaparecidos. A identidade das vítimas não foi informada até o fechamento desta edição.
Segundo o Consulado do Brasil em Roma, a empresa Costa Cruzeiros, dona da embarcação, informou todos os brasileiros passam bem.
Em entrevista à "Rede Globo", o consultor cearense Carlos Frederico Bezerra, que estava a bordo do navio, disse que o acidente ocorreu por volta das 21h30 (18h30 horário de Brasília), quando todos estavam jantando. Segundo ele, após uma avaria no gerador elétrico houve um vazamento de água que o deixou o navio inclinado. "Ele (o navio) lamentavelmente soltou um solavanco, como se quebrasse a embreagem de um carro e houvesse uma pancada muito forte", disse.
O cearense relata que os passageiros se desesperaram ao ver que outros tripulantes estavam colocando o colete de salva-vidas. "No primeiro momento, eles disseram que deveríamos permanecer no barco, que estava tudo sob controle. Segundos depois, soltaram mensagens cifradas que só a tripulação entende e isso fez com que os tripulantes começassem a colocar os coletes e nós, sem coletes, nos dirigimos aos botes salva-vidas e começamos a colocar também".
Causas da tragédia
A embarcação, que pesa 114.500 toneladas e é chamada Costa Concordia, encalhou em um banco de areia, teve seu casco quebrado, virou e ficou parcialmente submerso.
O Consulado do Brasil na capital italiana está acompanhando o resgate por parte das autoridades costeiras italianas. Brasileiros que buscam dados de sobreviventes ou vítimas podem procurar o consulado em Roma ou informações no site do Itamaraty.
A operação de resgate, envolvendo botes salva-vidas, navios e helicópteros, prosseguiu ontem e autoridades não descartavam a possibilidade de haver mais desaparecidos.
Roma Ao menos 53 brasileiros estavam a bordo do navio que naufragou na ilha italiana de Giglio na última sexta-feira, informou ontem o Ministério das Relações Exteriores. Do total, disse o Itamaraty, 47 eram passageiros e seis eram tripulantes. As primeiras informações dão conta, ainda, de que pelo menos 17 cearenses estavam no cruzeiro.
Autoridades italianas informaram que o naufrágio do navio, de propriedade da empresa italiana Costa Cruzeiro, deixou pelo menos 14 feridos - duas delas em estado grave - e 70 desaparecidos. A identidade das vítimas não foi informada até o fechamento desta edição.
Segundo o Consulado do Brasil em Roma, a empresa Costa Cruzeiros, dona da embarcação, informou todos os brasileiros passam bem.
Em entrevista à "Rede Globo", o consultor cearense Carlos Frederico Bezerra, que estava a bordo do navio, disse que o acidente ocorreu por volta das 21h30 (18h30 horário de Brasília), quando todos estavam jantando. Segundo ele, após uma avaria no gerador elétrico houve um vazamento de água que o deixou o navio inclinado. "Ele (o navio) lamentavelmente soltou um solavanco, como se quebrasse a embreagem de um carro e houvesse uma pancada muito forte", disse.
O cearense relata que os passageiros se desesperaram ao ver que outros tripulantes estavam colocando o colete de salva-vidas. "No primeiro momento, eles disseram que deveríamos permanecer no barco, que estava tudo sob controle. Segundos depois, soltaram mensagens cifradas que só a tripulação entende e isso fez com que os tripulantes começassem a colocar os coletes e nós, sem coletes, nos dirigimos aos botes salva-vidas e começamos a colocar também".
Causas da tragédia
A embarcação, que pesa 114.500 toneladas e é chamada Costa Concordia, encalhou em um banco de areia, teve seu casco quebrado, virou e ficou parcialmente submerso.
O Consulado do Brasil na capital italiana está acompanhando o resgate por parte das autoridades costeiras italianas. Brasileiros que buscam dados de sobreviventes ou vítimas podem procurar o consulado em Roma ou informações no site do Itamaraty.
A operação de resgate, envolvendo botes salva-vidas, navios e helicópteros, prosseguiu ontem e autoridades não descartavam a possibilidade de haver mais desaparecidos.
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