quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Bolsonaro definiu, até o momento, 14 ministros; saiba quais

O presidente eleito Jair Bolsonaro definiu, até o momento, 14 ministros que farão parte de seu governo a partir de 2019. Logo após eleito, Bolsonaro sustentava a tese de que manteria apenas 15 dos 29 ministérios presentes no governo Temer. Na última quarta-feira, 21, a equipe do presidente eleito admitiu ter até 20 ministérios. O último ministro definido foi Tarcísio Gomes de Freiras, para a pasta da Infraestrutura.

 Além dos ministros, foram definidos quem ficará a cargo da Advocacia Geral da União (AGU), que pode perder o caráter de ministério em seu governo, e do Banco Central. O advogado André Luiz de Almeida Mendonça vai comandar a AGU e o diretor do Santander, Roberto Campos Neto, será presidente do Banco Central.
 
Confira os ministros já definidos
Paulo Guedes (Economia)
O economista é mestre pela Universidade de Chicago e um dos fundadores do Banco Pactual, além de ter fundado e dirigido fundos de investimentos e empresas. É considerado o guru econômico de Jair Bolsonaro desde antes da eleição.
 
Onyx Lorenzoni (Casa Civil)
Onyx exerce atualmente seu quarto mandato de deputado federal. Foi relator do projeto que transforma as 10 Medidas Contra Corrupção propostas pelo Ministério Público Federal e citadas no plano de governo de Bolsonaro em lei. Contrariamente, admitiu ter recebido R$ 100 mil não declarados à Justiça Eleitoral por meio de caixa dois em 2014 após ter seu nome citado na delação da JBS.
 
Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública)
Juiz há 22 anos, Moro ganhou visibilidade nacional ao julgar processos da Operação Lava Jato na 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba. Foi o responsável por ex-presidente Lula a nove anos e seis meses de prisão. 
 
General Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional)
O general-de-exército da reserva do Exército Brasileiro inicialmente comandaria o Ministério da Defesa. Ele foi comandante militar da Amazônia e Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia
 
Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia)
O tenente-coronel da Força Aérea Brasileira (FAB) foi o primeiro astronauta brasileiro, sul-americano e lusófono a ir ao espaço, na missão batizada "Missão Centenário". 
 
Tereza Cristina (Agricultura)
A engenheira agrônoma é deputada federal e líder da Bancada Ruralista no Congresso. Em seu primeiro mandato como deputada, ela foi uma das principais defensoras de projeto que muda as regras no registro de agrotóxicos. 
 
General Fernando Azevedo e Silva (Defesa)
O  General de Exército assumiu o Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro, onde foi o responsável pela segurança das Olimpíadas de 2016 e foi Chefe do Estado-Maior do Exército.
 
Ernesto Araújo (Relações Exteriores)
O diplomata já foi assessor na divisão do Mercosul e responsável pela negociação da Tarifa Externa Comum e regimes comerciais. É um entusiasta da política externa de Donald Trump.
 
Wagner Rosário (Controladoria Geral da União)
Wagner é o atual Ministro da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União. Tem mestrado em Combate a Corrupção e Estado de Direito pela Universidade de Salamanca. 
 
Luiz Henrique Mandetta (Saúde)
O médico ortopedista é deputado federal desde 2011. Ele é investigado por fraude em licitação, tráfico de influência e caixa dois na implementação de um sistema de prontuário eletrônico enquanto era Secretário de Saúde da capital sul mato-grossense no governo de Nelson Trad Filho (PTB).
 
Gustavo Bebianno (Secretaria Geral da Presidência)
O advogado foi o responsável por encontrar o partido que lançaria Bolsonaro como candidato à Presidência. Ele conseguiu a confiança do presidente eleito após admirá-lo pela internet desde 2015.
 
Ricardo Vélez Rodríguez (Educação)
Vélez é um filósofo e professor de filosofia colombiano naturalizado brasileiro. Teve seu nome sugerido a Bolsonaro pelo filósofo Olavo de Carvalho, após ele negar o convite.
 
Carlos Alberto dos Santos (Secretaria do Governo)
O general de divisão da reserva do Exército Brasileiro foi Secretário Nacional de Segurança Pública e comandante das forças da ONU no Haiti e no Congo. 
 
Consultor legislativo da Câmara dos Deputados, foi diretor executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) no governo Dilma Rousseff (PT). Ele iniciou a carreira no Exército. Ingressou por concurso no quadro de auditores da Controladoria-Geral da União (CGU). É formado em Engenharia Civil pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e atuou como engenheiro da Companhia de Engenharia Brasileira na Missão de Paz no Haiti.
 
Redação O POVO Online

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