O senador Paulo Paim (PT-RS) lamentou, nesta quarta-feira (6), a falta de agilidade do governo federal para liberar o auxílio emergencial de R$ 600 para ajudar trabalhadores a enfrentar a crise causada pela epidemia de coronavírus. Segundo Paim, 32 milhões de pessoas foram consideradas sem condições de receber o auxílio, e 13,6 milhões precisarão refazer o pedido. Paim propôs que prefeituras, câmaras de vereadores e entidades de classe sejam autorizadas a fazer o cadastramento para agilizar o atendimento da população.
— Muitos chegam com 10 horas de antecedência para sacar e não levam. Levam lençol, dormem no chão e não conseguem o benefício. O quadro é triste. Temos que pensar na vida das pessoas. Na sobrevivência. A miséria aumenta. Esse pagamento tem que ser feito imediatamente. Sem burocracia e sem obstáculos — lamentou.
Paulo Paim lembrou que o PL 873/2020, que amplia os potenciais beneficiários do auxílio emergencial, e o PL 1.282/2020, que amplia a concessão de créditos para micro e pequena empresa, já aprovados pelo Congresso, ainda não foram sancionados pelo presidente Jair Bolsonaro. Ele cobrou a sanção.
— É preciso agir rápido. A situação é gravíssima. Estamos tratando de vidas, emprego e renda — disse.
O senador anunciou que apresentou o PL 2.376/2020, para tornar obrigatório o uso de máscaras de proteção facial, a realização de testes e o fornecimento de equipamentos de proteção individual aos trabalhadores, durante o período de calamidade pública.
Fonte: Agência Senado
Nenhum comentário:
Postar um comentário