No Ceará, a preocupação é que o desabastecimento nos 14 portos do
país que fornecem o bunker venha a afetar os fretes marítimos no Estado.
Pelo Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, os principais produtos
desembarcados são minério de ferro (2.238.794 t), produtos siderúrgicos
(165.408 t), arroz (111.421 t), plásticos e suas obras (66.499 t), além
de farinha de trigo (74.445 t), sal (72.206 t), cimentos (34.712 t) e
placas de aço (27.613 t), conforme dados da Companhia de Integração
Portuária do Ceará (Cearáportos) até julho deste ano ante mesmo período
do ano passado.
“Nós como porto ficamos muito preocupados que isso
afete os fretes e cause um impacto negativo nos custos marítimos”,
afirma Danilo Serpa, presidente da Cearáportos. Segundo dados da
administradora do Porto do Pecém, até julho deste ano, a cabotagem
cresceu 110% se comparado a mesmo período anterior, correspondendo a 36%
da movimentação do Porto. Hoje, três empresas operam no Estado: Aliança
Navegação e Logística, Mercosul-Line e Login Logística.
Beatriz Cavalcante
Nenhum comentário:
Postar um comentário