Líderes partidários se reuniram nesta segunda-feira e condicionaram a
votação da reforma, na Comissão de Constituição e Justiça e de
Cidadania, ao envio do projeto que traz mudanças nas aposentadorias dos
militares
Líderes partidários decidiram nesta segunda-feira (11) que a análise da reforma da Previdência (PEC 6/19)
só avançará na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ)
após o governo federal enviar à da Câmara dos Deputados o projeto que
promove mudanças no sistema previdenciário dos militares. A decisão já
havia sido antecipada pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia, na última sexta-feira (8).
Segundo os líderes, a instalação da CCJ, com a eleição do presidente e
dos vice-presidentes do colegiado, está mantida para quarta-feira (13),
conforme anunciou Maia, mas o início da análise da reforma da
Previdência fica condicionado ao envio, pelo governo, do projeto dos
militares.
O líder da oposição, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), defendeu o compromisso assumido por Maia. “Se o governo não enviar o projeto de lei de reforma dos militares, a PEC da Previdência não terá a admissibilidade apreciada pela CCJ", sustentou Molon, após reunião de todos os líderes com Maia na residência oficial da Presidência da Câmara.
Cabe à CCJ analisar se a PEC da reforma da previdência está de acordo com a Constituição e com as leis do País, o que é chamado de exame de admissibilidade. Somente depois disso é que o texto poderá ser analisado por uma comissão especial e depois votado em dois turnos pelo Plenário.
O líder do partido do presidente da República, Jair Bolsonaro, deputado delegado Waldir (PSL-GO), reiterou o compromisso assumido por Maia de que as propostas devem tramitar juntas, para que ninguém se sinta prejudicado. “Pelo princípio da equidade, da igualdade, todo cidadão quer saber qual reforma da previdência [haverá] e se terá privilegiados ou não. Então essa foi a decisão tomada hoje pelo colégio de líderes e vai ser procedido desta forma”, reiterou.
Já o líder do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP), acredita que o governo enviará em breve o projeto dos militares sob pena de não cumprir a palavra empenhada. “O próprio presidente da República, o ministro Paulo Guedes e o secretário da Previdência, todos foram claros ao afirmar que a reforma também incidirá sobre os militares. Se eles disserem e isso não acontecer isso põe em jogo a palavra deles não e não a reforma da Previdência”, ressaltou.
/www2.camara.leg.br
O líder da oposição, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), defendeu o compromisso assumido por Maia. “Se o governo não enviar o projeto de lei de reforma dos militares, a PEC da Previdência não terá a admissibilidade apreciada pela CCJ", sustentou Molon, após reunião de todos os líderes com Maia na residência oficial da Presidência da Câmara.
Cabe à CCJ analisar se a PEC da reforma da previdência está de acordo com a Constituição e com as leis do País, o que é chamado de exame de admissibilidade. Somente depois disso é que o texto poderá ser analisado por uma comissão especial e depois votado em dois turnos pelo Plenário.
O líder do partido do presidente da República, Jair Bolsonaro, deputado delegado Waldir (PSL-GO), reiterou o compromisso assumido por Maia de que as propostas devem tramitar juntas, para que ninguém se sinta prejudicado. “Pelo princípio da equidade, da igualdade, todo cidadão quer saber qual reforma da previdência [haverá] e se terá privilegiados ou não. Então essa foi a decisão tomada hoje pelo colégio de líderes e vai ser procedido desta forma”, reiterou.
Já o líder do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP), acredita que o governo enviará em breve o projeto dos militares sob pena de não cumprir a palavra empenhada. “O próprio presidente da República, o ministro Paulo Guedes e o secretário da Previdência, todos foram claros ao afirmar que a reforma também incidirá sobre os militares. Se eles disserem e isso não acontecer isso põe em jogo a palavra deles não e não a reforma da Previdência”, ressaltou.
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