terça-feira, 2 de março de 2021

Vopak desiste de construir parque de tancagem no Porto do Pecém

 


O Complexo do Pecém (CIPP S/A) anunciou hoje (1º) que a Vopak Brazil desistiu da execução de novo parque de tancagem do Ceará. A empresa, vencedora da chamada pública, declara inviabilidade econômica com o cenário de pandemia para prosseguir com o desenvolvimento do projeto. 

Em nota, a CIPP S/A informa, no entanto, que o projeto segue em andamento e que "já possui outras empresas interessadas na construção e operação do novo parque de tancagem a ser instalado no Complexo do Pecém".

A companhia, no entanto, opta por não divulgar os nomes das empresas interessadas até que as negociações sejam plenamente concluídas. O calendário do projeto deve ser mantido, com início de obras até o final de 2023.

A Procuradora Jurídica do Complexo do Pecém (CIPP S/A), Débora Memória, afirmou que foram todos pegos de surpresa com a decisão da Vopak, que, segundo Memória, havia apresentado a proposta de projeto mais atrativa para o Pecém.

"Sabemos que esses estudos têm muita riqueza de detalhes técnicos, comerciais, e é muito aguardado pelo mercado porque vai modificar e revolucionar a capacidade de armazenamento de combustíveis no Estado do Ceará. O que podemos dizer é que a equipe do Porto do Pecém, junto com a equipe do Estado do Ceará, com todo os seus órgãos, e apoio técnico do Porto de Roterdã, está trabalhando para pleno desenvolvimento desse projeto. Há empresas interessadas com as quais a gente já vem conversando. Estamos bastante otimistas em manter a previsão de início das obras para 2023", destacou. 

A Vopak Brazil é uma subsidiária da multinacional holandesa e venceu, em 2019, a Transpetro/BR/Liquigás na seleção para a execução do parque de tancagem. A companhia já atua no Porto de Santos, em São Paulo.

Parque de tancagem

A seleção de potenciais parceiros privados para participar da constituição de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) para a instalação do equipamento havia sido lançada em novembro de 2017. 

Após diversos pedidos de respostas e um pedido de impugnação, feito pela Tequimar, que atua no porto de Itaqui, no Maranhão, o Governo do Estado relançou o edital em 2018.

 

dn

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