Desde os primeiros dias do mês de janeiro, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) vem intensificando as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor das arboviroses dengue, zika e febre chikungunya. A zona rural, onde o contexto é de crise hídrica, é considerada prioridade pelo cenário proporcionar a oferta de potenciais criadouros do inseto.
De acordo com coordenador do Núcleo de Controle de Endemias e Zoonoses (Nucenz), Francisco Pires, medidas preventivas já estão sendo tomadas em algumas localidades. “Estão sendo instaladas as armadilhas ovitrampas, estratégia de vigilância que indica a localidade com a presença do Aedes para as ações de controle e bloqueio”, destaca.
Já na zona urbana, após as primeiras chuvas do ano, estão sendo realizadas inspeções, blitz sanitárias, ações focais e levantamento das medidas corretivas nos prédios da rede hospitalar e ações químicas residuais nos pontos estratégicos de risco das localidades situadas na região das praias e na Grande Jurema. Outro ponto importante do plano da SMS é a instalação de brigadas com o trabalho das equipes de Mobilização Social e Educação em Saúde.
Ainda na zona urbana também será feito o mapeamento das áreas com maior risco de proliferação do mosquito. Entre os dias 22 e 26 deste mês, profissionais do Núcleo de Controle de Endemias e Zoonoses da SMS irão realizar o primeiro Levantamento de Índice Rápido (Lira) de 2018 em 40 bairros do município e em algumas localidades com maior contingente populacional da zona rural.
Com o resultado, será possível detectar a situação de infestação e definir onde as ações de combate devem ser mais incisivas.
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