A Prefeitura de Caucaia, por meio da Secretaria de Patrimônio, Serviços Públicos e Transporte (SPSPTrans), está adotando todas as medidas para a limpeza pública e a coleta de lixo domiciliar não serem interrompidos em Caucaia. No entanto, a empresa Marquise, que administra o Aterro Sanitário do município, está dificultado o descarte dos resíduos coletados.
Nesta terça-feira (2/1), a SPSPTrans coletou lixo em diversos pontos da cidade, mas os caminhões foram impedidos de entrar no Aterro. Uma longa fila do lado de fora do equipamento formou-se durante todo o dia. A gestão municipal assumiu o serviço após a Marquise anunciar na última sexta-feira (29/12) que não mais o faria.
Em novembro, a empresa já havia deixado de fazer a coleta do lixo público sem qualquer aviso prévio à Prefeitura. “O interesse coletivo está acima de qualquer interesse particular. Nós estamos empenhados em diminuir os transtornos causados à população por conta da paralisação dos serviços de coleta de lixo, mas estamos encontrando dificuldades para a conclusão dos trabalhos”, denuncia o secretário Miguel Amorim.
Segundo ele, 26 caminhões basculantes e outras seis máquinas estão nas ruas fazendo a coleta de lixo. A força-tarefa está inicialmente concentrada nas áreas urbanas do município.
SAIBA MAIS
O contrato para coleta de lixo domiciliar de Caucaia está sub judice, uma vez que no final do ano passado a gestão anterior da Prefeitura assinado um contrato de Parceria Público-Privado (PPP) com vigência de 30 anos beneficiando a EcoCaucaia, empresa do Grupo Marquise, em mais de R$ 600 milhões. O contrato é considerado imoral e o Ministério Público impetrou Ação Civil Pública solicitando o cancelamento.
Já o contrato para a coleta de lixo público foi auditado pela Controladoria Geral do Município, que apontou diversas irregularidades na prestação dos serviços da Marquise. Com a cobrança considerada abusiva, a atual gestão resolveu não autorizar o pagamento das faturas.
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