O
Governo do Ceará, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico
(SDE-CE), é um dos expositores da 4ª Fortaleza Brazil Stone Fair, feira
de rochas ornamentais que acontece de 18 a 20 de abril, no Centro de
Eventos do Ceará. Em estande de 80 m2, que une Complexo Industrial e
Portuário do Pecém (CIPP), Zona de Processamento de Exportação (ZPE-CE) e
Agência de Desenvolvimento do Estrado do Ceará (Adece), o Estado
apresenta sua estrutura para receber novos investimentos e também seu
potencial de desenvolvimento para o setor, que comercializa cerca de R$
500 milhões por ano, sendo o primeiro do Nordeste e o terceiro maior
exportador do país.
A
feira é uma exposição internacional de mármores, granitos, quartzitos,
limestones, pedras laminadas, máquinas, equipamentos e insumos para a
cadeia produtiva das rochas ornamentais e de revestimento. Dados do
organizador do evento, Sindicato da Indústria Mármores Granitos do
Estado do Ceará (Simagran-CE), filiado à Federação das Indústrias do
Estado do Ceará (FIEC), mostram que a expectativa é que as exportações
cearenses de rochas ornamentais terão forte crescimento nos próximos
quatro anos chegando a US$ 200 milhões até 2021, quando o Estado poderá
ser o segundo maior parque industrial e de exportações do Brasil.
Hoje, o
CIPP, com o Porto do Pecém e a ZPE Ceará, com os diferenciais de
localização geográfica estratégica e incentivos cambiais, reúne a maior
parte dos novos projetos do setor. Isso porque, com a expansão do Setor
II da ZPE, que é a única em operação no Brasil, novas empresas se
preparam para se instalar na área. Um total de 20 empresas assinaram
protocolo de intenção para produzir na free zone cearense. Já pelo Porto
do Pecém, o principal canal de escoamento nas pedras cearenses para o
mundo, em 2017, foram movimentadas 22,1 mil toneladas de rochas
ornamentais, principalmente para os continentes europeu e
norte-americano.
Com
sua Câmara Setorial da Mineração e outros projetos, a Adece também
atua no fomento ao setor de rochas e mineração. Em 2017, a Adece lançou o
Atlas Geológico e da Mineração do Estado do Ceará, que mapeia
informações sobre as riquezas minerais do Estado, bem como seus títulos
legais. O trabalho permite também a visualização de toda a
infraestrutura hídrica, ferroviária, rodoviária, portos, aeroportos e
linhas de transmissão de energia existentes em território cearense, com o
objetivo de nortear empresários com intenções de investirem no Ceará,
especialmente nas áreas de construção civil, agronegócio e indústria de
transformação. Além disso, alguns municípios cearenses estão sendo
estudados individualmente com o intuito de verificar ocorrências
minerais locais e fomentar a exploração das áreas por meio da atração de
unidades produtivas.
O
secretário do Desenvolvimento Econômico do Estado do Ceará, Cesar
Ribeiro, destaca que o papel do Estado, a partir da SDE e suas
vinculadas, é apresentar o potencial cearense no desenvolvimento do
setor para novos investidores e também dar sustentabilidade às
iniciativas e empreendimentos que já estão em desenvolvimento. “A nossa
expectativa é que antes do final de 2018, uma das novas indústrias de
rochas ornamentais que devem operar na ZPE, do grupo IMARF, já comece as
instalações industriais, trazendo mais desenvolvimento para o setor e
também para a economia do Estado”, disse.
Sobre o setor
Dados
do Simagram-CE mostram que, nos últimos cinco anos, o Ceará deu um
grande salto no setor de rochas ornamentais passando de 12 para 45
empresas operantes no Estado, entre as quais estão as maiores
exportadoras do Brasil. A concentração da maior parte dessas empresas
está no Noroeste do Estado (Sobral, Massapê, Santa Quitéria, Região de
Banabuiú, etc). Com o mercado em ascensão, o Estado está hoje entre os
três principais do Brasil em exportação com US$ 26,6 milhões e 39,5 mil
toneladas, em 2017, evidenciando tendência de crescimento, de acordo com
o Centro Internacional de Negócios da FIEC.
fonte: http://www.cearaportos.ce.gov.br/
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