Nove escolas da rede municipal de ensino de Caucaia começam nesta
semana a utilizar um sistema online inédito para registro e
acompanhamento de frequência dos alunos.
Nessa segunda-feira (8/4), técnicos da Secretaria Municipal de
Educação (SME) e dos núcleos gestores dessas unidades discutiram a
importância dessas medidas no sucesso do processo de ensino-aprendizagem
dos estudantes. Eles também receberam instruções sobre o manuseio do
programa.
O projeto é piloto e integra o “Plano de Ações Prioritárias para a
Educação”, apresentado pelo prefeito Naumi Amorim no último dia 2 e do
qual fazem parte outras 13 medidas. “Com o sistema, ficará mais fácil
identificar as razões da evasão escolar e propor intervenções para cada
situação em particular”, explicou a subsecretária de Educação, Regiane
Oliveira.
Com a frequência online, a escola poderá acompanhar as ausências dos
estudantes e as justificativas das faltas seguindo um protocolo que vai
desde o contato com os pais/responsáveis, o comunicado por escrito, a
visita à residência do aluno e, por fim, o acionamento de órgãos
protetivos, como o Conselho Tutelar.
Trabalharão com o sistema ainda esta semana as seguintes escolas:
José Pontes Filho (Alto do Garrote), Maria Dolores (Sede), Flávio
Marcílio (Sede), Osmar Diógenes (Jurema), Roberto Macambira (Jurema),
Maria Inocência (BR-222), Plácido Monteiro Gondim (BR-222), Verônica
Maria S. de Menezes (Praia) e Francisco Nunes de Miranda (BR-020).
Nos próximos meses, a implementação acontecerá em todas as 187
unidades da rede municipal de ensino caucaiense, permitindo o
acompanhamento em tempo real da frequência dos alunos. “Isso permitirá
que a SME possa acompanhar por região, escola, turno e turma as
infrequências, intervindo sobre elas”, destaca Regiane.
“Se em uma determinada região é comum a ausência justificada por
doença, por exemplo, podemos contatar agentes de saúde para averiguar a
situação. Se o caso for de violência ou outros, também poderemos
intervir, com auxílio de outras pastas e órgãos da Prefeitura, zelando
pelo bem-estar daquele aluno e pelo seu pleno direito ao acesso à
educação e permanência na escola”, conclui a subsecretária.
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