Novo articulador político da campanha de Fernando Haddad (PT) à
Presidência, Jaques Wagner também participou do encontro entre
governadores aliados eleitos no Nordeste. Participaram Wellington Dias,
do Piauí; Camilo Santana, do Ceará; Rui Costa, da Bahia; e Flávio Dino,
do Maranhão. Jacques foi eleito senador neste domingo.
Ele comentou que o Ceará deve receber atenção especial do presidenciável
por ter ficado em segundo lugar nas urnas. No Estado, Ciro Gomes (PDT)
liderou, com 40,95%, enquanto Haddad teve 33,12%. Já Bolsonaro (PSL)
teve 21,74%.
“Os governadores são os melhores representantes para conduzir este
segundo turno da eleição, têm uma aura de vitória. No Nordeste, o estado
mais simbólico é o Ceará, pelo fato de que Ciro foi vencedor lá”,
declarou Jacques Wagner.
Apesar da promessa de
visita do petista ao Nordeste - que é foco da campanha -, Haddad deve
viajar menos do que no primeiro turno. Foi dito ainda que o
presidenciável está pronto para um debate "mano a mano" com Bolsonaro,
neste segundo turno da eleição.
"Quem é faixa
preta de taekwondo deve saber dar alguns golpes quando precisa fazer um
enfrentamento mais duro", disse Wagner durante a coletiva de imprensa,
em São Paulo. O candidato do PT ao Planalto é faixa preta na arte
marcial.
Camilo Santana defendeu que Haddad se
afaste da "marca" do partido e faça acenos ao mercado financeiro. Outros
aliados do presidenciável cobraram que o discurso se mantenha nos
moldes atuais.
"O mercado vai dizer quem quer,
mas vai conviver com quem for eleito. O candidato do mercado é o do PSL,
nós vamos provar que o candidato do Brasil é o Haddad", disse Jaques
Wagner. "O mercado se curvará a quem for eleito", destacou.
Na
mesma linha, o governador da Bahia, Rui Costa, declarou que "o melhor
aceno para o mercado é sinalizar que nós queremos a união do povo
brasileiro."
o povo
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