Dar apoio às mulheres em situação de violência doméstica e familiar é ajudá-las a retomar suas vidas, também, na esfera profissional. Para a deputada Érika Amorim (PSD), procuradora adjunta da Mulher no Legislativo, é necessário que o Estado formalize uma ação nesse sentido. Por isso, assina o Projeto de Indicação 215/2021, que institui o "Programa Tem Saída".
Com trâmite iniciado nesta quinta-feira (10), o projeto oferta condições de autonomia financeira, por meio de programa de qualificação profissional, de geração de emprego e renda e intermediação de mão de obra. "Entre outras ações, o programa quer mobilizar empresas para disponibilizarem vagas de contratação e oportunidades de trabalho para essas mulheres", explica a deputada.
Para Érika, a violência enfrentada pelas mulheres deixou de ser uma questão privada relativa ao espaço da família e tomou dimensões no espaço social, tornando- se um problema de saúde pública. “O Ceará figura como o 7º estado do país com mais denúncias de violência contra a mulher. Um número alto e muito grave. Quando pensamos no contexto geral, a violência que essas mulheres sofrem atinge, também, os seus filhos, carregando marcas que os acompanham durante toda a vida. É por isso que precisamos urgentemente lutar contra esse cenário”, enfatizou a parlamentar.
Ela ressalta, ainda, que o Projeto de Indicação sugere que todas as empresas terceirizadas, que tenham parceria com o Governo do Estado, deverão prever percentual mínimo de 5% das vagas para mulheres em situação de violência doméstica e familiar.
"A reinserção dessas mulheres no mercado de trabalho é, também, ressignificar suas vidas, trazendo por meio da autonomia profissional a condição de liberdade tão esperada por quem sofre com esses crimes muitas vezes por anos", conclui ela.
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